Preservativo Durex CSD500 revestido com um gel vasodilatante

Um novo preservativo que pode ajudar os homens a manter a ereção pode estar em vias de ser aprovado pela respetiva entidade reguladora no Reino Unido. Criado pela empresa biotecnológica Inglesa ‘Futura Medical’, e licenciado à marca de preservativos Durex, o CSD500 está revestido com um gel vasodilatante, e tem como população alvo os homens que podem ter problemas em manter uma ereção com o preservativo.

Se conseguir ser rapidamente aprovado no Reino Unido, o “preservativo Viagra” pode chegar ao mercado no espaço de um ano. Para ser aprovado pela entidade americana reguladora de alimentos e medicamentos (FDA ou Food and Drug Administration), serão necessários mais dados de ensaios clínicos.

Os reguladores estão interessados no potencial impacto do CSD500 nas taxas de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Um produto que melhora a firmeza e duração da ereção através do seu uso pode ajudar a impedir que o preservativo escorregue durante o ato sexual, fato que aumenta o risco de DSTs.

A empresa-mãe da Durex, Reckitt Benckiser, pretende avaliar o potencial comercial do preservativo na Europa, caso este seja aprovado. Se o preservativo tiver sucesso lá, a empresa rapidamente o encaminhará para o mercado americano.

Time Magazine (05.09.11)::Meredith Melnick
Tradução / Edição: Joana Silva
AIDSPortugal

A intervenção dos pais para reduzir o risco do comportamento sexual na adolescência precoce: construindo alianças entre médicos, assistentes sociais e pais

Journal of Adolescent Health Vol. 48; No. 2: P. 159-163 (02.01.11) Vincent Guillamo-Ramos, PhD, LCSW; Alida Bouris, PhD, MSW; James Jaccard, PhD; Bernardo Gonzalez; Wanda McCoy, MD;, Diane Aranda, MD

O corrente estudo avaliou a eficácia baseada na intervenção dos pais na redução do risco sexual que visem jovens latinos e afro-americanos em Nova York. As mães receberam o programa enquanto esperam que os seus filhos adolescentes completem um exame físico anual.

O ensaio controlado e aleatório envolveu 264 mães de adolescentes. Os adolescentes foram escolhidos para o estudo apenas se fossem afro-americanos ou latinos com idades entre os 11/14 anos, inclusive. Concluíram o pequeno estudo de base e, em seguida, foram aleatoriamente designados para uma de duas condições: (1) uma intervenção baseada nos pais (n = 133), ou (2) um grupo controlo com "tratamento padrão" (n = 131). Foram avaliados os nove meses de acompanhamento, incluindo se o adolescente tinha-se envolvido em coito vaginal, a frequência das relações sexuais e do sexo oral.

"Em relação ao grupo controlo, foram observadas taxas reduzidas estatisticamente significativas de transição para a actividade sexual e frequência de relações sexuais, com reduções no sexo oral que quase atingiram uma significância estatística (p <0,054). Especificamente, a actividade sexual aumentou de 6 para 22 por cento nos jovens adultos no grupo controlo com "tratamento padrão”, embora tenha permanecido em 6 por cento entre os jovens adultos na condição de intervenção de acompanhamento de nove meses, mostraram os resultados do estudo.

A intervenção dos pais baseado no envolvimento das mães à espera dos seus filhos numa clínica pediátrica "pode ​​ser uma forma eficaz de reduzir os comportamentos sexuais de risco entre os jovens adultos e de idade escolar latinos e afro-americanos", concluíram os investigadores.