A CONSTRUÇÃO CULTURAL DA SEXUALIDADE - A Interface com a Educação, Prevenção e a Saúde Sexual e Reprodutiva.

A Sociedade Brasileiro de Sexualidade Humana – SBRASH, promove entre os dias 02 e 05 de outubro de 2011, o XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE SEXUALIDADE HUMANA, no Hotel Sumatra, na cidade de Londrina, Paraná.
 
Este evento reunirá participantes atuantes nas áreas da saúde, educação, assistência social, psicologia e comunicação, além de estudiosos e demais interessados nas questões relacionadas à sexualidade humana, contribuindo de modo efetivo na disseminação dos mais atuais conhecimentos sexológicos e do desenvolvimento de uma nova cultura do exercício da sexualidade junto à população.
 
Por já ser considerado o maior evento nacional da Sexualidade Humana em diversas áreas do saber, em sua 13ª edição estão sendo esperados mais de 700 participantes.

Sob o tema
 
A CONSTRUÇÃO CULTURAL DA SEXUALIDADE – a Interface com a Educação, Prevenção e a Saúde Sexual e Reprodutiva, a programação aborda várias temáticas que serão discutidas em Conferências, Mesas Redondas, Temas Livres, Pôsteres e Mini-cursos. O evento também contará com a presença de palestrantes renomados, nacionais e internacionais, que estimularão debates científicos através de seus conhecimentos, ampliando novas discussões relacionadas à Construção Cultural da Sexualidade.


Apresentação do evento
 
"O indivíduo constrói-se em seu tempo, em sua cultura, em seu cotidiano. [...] Um jogo de forças estabelece-se entre o cultural e o pessoal e o acompanhará por todo o seu viver". AMPARO CARIDADE, 1999.
 
O nosso Estado sente-se mais uma vez privilegiado na escolha para realização do XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE SEXUALIDADE HUMANA, com o tema: A CONSTRUÇÃO CULTURAL DA SEXUALIDADE – A Interface com a Educação, Prevenção e a Saúde Sexual e Reprodutiva, promovido pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana (SBRASH) e que acontecerá no período de 02 a 05 de outubro de 2011, no Hotel Sumatra, na cidade de Londrina, no Paraná.

A cidade de Londrina, colonizada pelos ingleses, se desenvolveu graças ao café e a dedicação de vários povos. A cidade hoje é reconhecida pela sua excelência em telecomunicações, pelo arrojo cultural, tecnológico e científico, pela presença de respeitadas universidades, centros de pesquisas, empresas e pela alta qualidade de serviços prestados nas áreas médicas, científicas e tecnológicas. Este evento deverá reunir cerca de 700 participantes atuantes nas áreas da saúde, educação, assistência social, psicologia, comunicação, além de estudiosos e demais interessados.

No entanto, em meio às múltiplas contradições que ainda perpassam este campo temático, devemos criar e recriar novas reflexões, diálogos e conhecimentos atuais na área da sexualidade humana, buscando assim, formas de vivermos e expressarmos a nossa sexualidade sem medo, tabu ou quaisquer tipos de violência ou discriminação.

Um grande abraço,

Ricardo Desidério

Presidente do XIII CBSH
Fonte: http://www.fbeventos.com/cbsh2011/

Brasileiro ganha prêmio máximo da área de saúde sexual

foto Sergio Acosta
O sexólogo e antropólogo brasileiro Ricardo Cavalcanti recebeu essa semana a medalha de ouro, ou seja, o prêmio máximo da Associação Mundial para a Saúde Sexual (WAS em inglês). A entrega foi feita durante a abertura do 20º congresso Internacional sobre o assunto, que aconteceu em Glasgow, no Reino Unido.
 
Desde os anos 1970, Cavalcanti trabalha com sexologia e terapia sexual no Brasil. Dentre os feitos de sua carreira destacamos sua atuação como professor nas Universidades de Pernambuco e de Brasília e a criação de um centro de sexologia, que forma médicos e psicólogos em terapeutas sexuais. Cavalcanti também foi presidente da Federaçao Latino-americana de Sexologoia e Educação Sexual e publicou vários livros, entre eles, a História Natural do Amor, destinado ao público em geral.

No entanto, isso não signifca que ele não esteja aberto para aprender algo novo. Para esse congresso na Escócia, o professor de 78 anos teve de preparar uma conferência em um tema que ainda não havia sido explorado por ele: “Eles me pediram para fazer uma conferência sobre a neuroanatomia do amor e da sexualidade. Essa conferencia era uma espécie de contraponto da minha vida porque sempre acreditei que sexo e sexualidade eram coisas bastante diferentes, mas distintamente caracterizados: sexo - biologia, sexualidade - cultura.”
Amor ao primeiro cheiro
 
E foi então que Cavalcanti se convenceu da existência de muitas substâncias no organismo dos seres humanos que fazem com que elas se sintam apaixonadas ou atraídas por uma pessoa: “Não é amor à primeira vista, é amor ao primeiro cheiro. Porque os feromonas são aqueles que pelo odor da fêmea atraem o macho. Quando a gente ama alguém é o cheiro do outro que nos atrai. Quando a gente não gosta de alguém, é o cheiro que não nos atrai”.

Ele continua: “Há também feniletilamina, que é outra substância presente em níveis altíssimos nas pessoas apaixonadas. Quando ele diz que está louco por você, de fato ele está louco por estar cheio de feniletilamina”.

Na opinião de Cavalcanti, a substância mais importante é a vasopressina, que determina a fidelidade conjugal: "Essa descoberta foi feita ao comparar ratinhos: os ratos da pradaria, que tem altas quantidades de vasopressina e são fiéis, e os ratos da montanha, que não têm ou tem pouca quantidade dessa substância e são infiéis, não conseguem ter uma parceira, nunca. Isso que ocorre com os animais também ocorre com o homem."

Visão tubular
 
Ainda que o papel dessas substâncias já fosse conhecido no mundo acadêmico, até mesmo para muitos participantes desse congresso internacional sobre saúde sexual, o tema abordado por Cavalcanti foi visto como novidade: “Sexólogos conhecidos mundialmente me procuraram depois da conferencia e me disseram que era muito interessante essa experiência do ratinho”.

E porque até para sexólogos o assunto é novo? “Porque a gente se especializa mais numa determinada visão e começa a olhar as coisas quase numa visão tubular”.

Amor, sexualidade e educação sexual são novos temas abordados pela Radio Nederland. Por enquanto, esse conteúdo é oferecido apenas em inglês e em espanhol. Para mais informações, clique nessa página no banner “Love matters”.

Daniela Stefano

Retirado de: http://www.rnw.nl/portugues/article/brasileiro-ganha-pr%C3%AAmio-m%C3%A1ximo-da-%C3%A1rea-de-sa%C3%BAde-sexual

Ministro considera homossexualidade "doença do Ocidente"

O ministro da saúde indiano, Ghulam Nabi Azad, proferiu na segunda-feira declarações que fizeram estalar a polémica no país, ao endereçar-se à homossexualidade como uma «doença» que teve a sua origem no Ocidente e que se tem alastrado pela Índia.

O discurso de Azad surgiu no âmbito de uma conferência inserida num ciclo de convenções sobre o vírus da SIDA/HIV em Nova Deli, e que contou igualmente com a presença do primeiro-ministro do país, Manmohan Singh.

Ghulam Nabi Azad declarou que «as relações estão a mudar e os homens estão a ter sexo com outros homens agora», apesar de reconhecer «ser difícil» identificar homens homossexuais no país e, assim, «detectar a sua propagação».

«Apesar da [homossexualidade] não ser natural, ela existe no nosso país e está a espalhar-se rapidamente», atirou o ministro.

As declarações deram o rastilho para a revolta entre os grupos defensores dos direitos das comunidades gay da Índia, um país que durante 148 anos teve em vigor uma lei que definia a homossexualidade como um crime punível com uma pena até 10 anos de prisão.

O ministro da saúde já reagiu à polémica erguida em torno das suas declarações que, defendeu, «foram retiradas do contexto», contou ao diário TheTimes of India.

Segundo Ghulam Nabi Azad, durante a sua intervenção disse que «não queria entrar em qualquer controvérsia», acrescentando que essa parte do seu discurso «não foi citada» pelos órgãos de comunicação social.

«Estão a ser veiculadas notícias que fazem de mim o vilão para os MSM [denominação para os homens homossexuais]», lamentou, sublinhando ao mesmo tempo que a presença do vírus HIV, nesses indivíduos, é de 7,3 por centro, valor superior aos 0,31 por centro que predominam entre a população adulta na Índia.

Retirado de Jornal Sol, 05.07.2011