ONU: Resolução condena mutilação genital feminina


ONU: Resolução condena mutilação genital feminina


A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou pela primeira vez na tarde desta segunda-feira, madrugada de terça em Portugal, uma resolução que condena a mutilação genital feminina, pedindo aos Estados membros a aplicação de penas e a promoção de ações educativas para travar esta prática.

O texto aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU) incentiva os países que a integram a tomar medidas, incluindo leis que proíbam expressamente a mutilação genital feminina, com o objetivo de proteger mulheres e crianças de "qualquer forma de violência" e de colocar um ponto final na impunidade.

A Assembleia-Geral solicitou também um esforço por parte das autoridades, serviços médicos e líderes religiosos e comunitários para que redobrem o empenho com vista a aumentar a consciencialização e de combater as iniciativas dos que defendem a prática, que consiste na remoção do clítoris para impedir a mulher de sentir prazer durante o ato sexual.

Na sequência da aprovação do documento, Cesare Maria Ragaglini, embaixador italiano na ONU e um dos principais promotores da resolução, destacou que esta vai funcionar como um instrumento para ajudar a "mudar o destino" de mulheres e meninas em todo o mundo. Vários países africanos destacaram também a importância do texto para intensificar a luta internacional contra esta prática.

De salientar que no documento foi ainda declarado o dia 6 de Fevereiro como Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina. [Notícia sugerida por Raquel Baêta e Patrícia Guedes] in boas noticias 27/11/2012

Congresso Mundial sobre Saúde Sexual - Porto Alegre, 21-24/09/2013


INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
www.2013was.com

Os preços irão variar de acordo com a condição sócio-económica do país da pessoa e se a mesma é associada ou não da WAS.
Taxas de Inscrição 
Valores expressos em Reais
País Sede - Brasil
Categoria
Até30/03/2013
Até15/07/2013
Até16/08/2013
Após16/08/2013
e no Local
Membros da WAS*
R$ 565,00
R$ 675,00
R$ 785,00
R$ 1.010,00
Não-membros da WAS
R$ 785,00
R$ 900,00
R$ 1.010,00
R$ 1.235,00
Estudantes **
R$ 335,00
R$ 450,00
R$ 560,00
R$ 675,00
*Membros da WAS no Brasil são os associados da SBRASH, CEPCOS, CESEX e INPASEX
** Por regra do evento terão desconto de estudante os alunos de graduação que enviarem comprovante de matrícula até 1 semana após inscrição para o e-mail congressos@ccmew.com
Presidente do Congresso
http://www.2013was.com/imagens/ft_presidente.jpgQueridos colegas e amigos.
O Congresso Mundial da WAS ( World Association for Sexual Health) , novamente acontecerá na América do Sul, no Brasil , após 20 anos do último evento.
Pessoas de reconhecido saber científico internacional estarão presentes em Porto Alegre.
Será uma oportunidade única para discutir como também para atualização sobre as 7 diferentes grandes área da saúde sexual. Todas as federações da WAS dos diferentes continentes estarão presentes em 2013, no Brasil.
O tópico principal do congresso é "Assuntos sexuais diretamente do coração. Um tema Latino, com sabor brasileiro, multidisciplinar e muito desafiador .
Envie o seu abstract / sugestão científica. Faça o seu trabalho e /ou trabalho do seu grupo estar presente no Mundial da WAS em 2013.
Os membros das quatro entidades da WAS no Brasil estão preparando um excelente programa científico, cultural e social sob a supervisão da WAS.
Pense em vir ao País do futebol, do samba, de belas praias e pessoas amáveis e ainda discutir ciência e saúde sexual.
Esperamos você em Porto Alegre, no início da primavera do hemisfério sul, em 2013.
Abraços carinhosos a todos ,
Dra. Jaqueline Brendler
Presidente do 21º Congresso Mundial de Saúde Sexual
Comissões
Congress President Jaqueline Brendler, Brazil
WAS Executive Committee
President: Kevan Wylie, UK
Secretary-Treasurer: Pierre Assalian, Canada
Past-President: Eusebio Rubio-Aurioles, Mexico
International Scientific Committee
Chair: Pierre Assalian, Canada
WAS Scientific Committee
President: Maryanne Doherty, Australia
Deputy Chair : Pedro Nobre, Portugal
Members:
Alexander Stulhofer, Croatia
Andrea Salonia, Italy
Anne Katz, Canada
Ganesan Adaikan, Singapore
Nadine Terrein-Roccatti, Mexico
Padaruth Ramlachan, South Africa
Local Scientific Committee
President of Scientific Committe: Ricardo Cavalcanti
Vice-president: Oswaldo M Rodrigues Jr. (InPaSex)
Track leaders:
Track 1 - Bio-medical research (basic, physiological, pharmacological): Cláudio Teloken
Track 2 - Clinical approaches (medical, psychological and sexological): Carmita H. N. Abdo
Track 3 - Sexuality Education: Tereza Cristina Fagundes
Track 4 - Social, Behavioural & Historical research (non clinical): Hugues de Costa França Ribeiro
Track 5 - Public Health / Epidemiology / Public Policies: Elisabeth Meloni Vieira
Track 6 - Sexual Health & Sexual Rights actions and advocacy: Jane Russo
Track 7 - Ethics, principles, practices and issues (all disciplines): Antonio Celso K. Ayub
Track 8 - Miscellaneous: Martin Portner
Members:
Ana Cristina Canosa Gonçalves
Carla Zeglio
Carlos E. Dornelles Cairoli
Carlos Teodósio Da Ros
Gerson Lopes
Leonardo Della Pasqua
Márcio Schiavo
Maria Alves de Toledo Bruns
Marilusa Terra
Ralmer Nochimówski Rigoletto
Sandra Baptista
Sidney Glina
Sylvia C. Cavalcanti
Zenilce Vieria Bruno
Local Abstracts Committee
Adélia Maria Batista
Andréa Fachel Leal
Arnaldo Risman
Carlos Eduardo Carrion Vidal de Oliveira
Celso Marzano
Cibele Vieira Cunha Rudge
Cláudia Mezzarano Faria
Cláudia Ramos de Souza Bonfim
Daniel de Freitas Gomes Soares
Diego Villas-Bôas da Rocha
Graça Margarete de Souza Tessarioli
Ítor Finotelli Jr.
Jean Carlos Natividade
Jussania Oliveira
Manoel Antônio dos Santos
Marilena Cordeiro Dias Villela Corrêa
Mônica Colognese Barros
Regina Maria Barbosa
Rodolfo de Carvalho Pacagnella
Rodrigo Blaya
Rosalina Carvalho da Silva
Roselinda Moura da Silva
Túlio M. Graziottin
Vânia Macedo Bressani
Wilza Vieira Villela
Local Organizing Committee
President: Jaqueline Brendler
Secretaries: Sandra Scalco e Lina Wainberg
Members:
Claudia Bello Sarturi
Cristina Gobbo
Eliana Piccoli Zordan
Izabel G. Eilert
Janete Vettorazzi
Laura Meyer da Silva
Raquel S. Varaschin
Renata Becker Jucá
Local Media Committee
Maria Ines Gasperini
Marliandes Ribeiro Braga

Companhia Brasileira Recolhe 620 000 Preservativos

Fox News Latino (08.24.12):: EFE

O fabricante brasileiro de preservativos, Olla, recolheu, recentemente, 620 000 preservativos devido a um potencial defeito de controlo de qualidade. “A retirada do mercado é uma medida preventiva, uma vez que foi identificado um lapso no controlo de qualidade que poderá tornar o produto inviável para uso”, disse a Olla, num comunicado. Os cinco lotes envolvidos dizem respeito a preservativos com lubrificante, distribuídos em embalagens promocionais de oito unidades pelo preço de seis, disse a Olla, que retirou os produtos em resposta a um aumento das queixas dos consumidores. Os preservativos não deverão ser usados, mas sim mantidos na embalagem. Os consumidores podem contactar o departamento de apoio ao consumidor para terem uma substituição gratuita do produto, disse a companhia. fonte aidsportugal

Nozes melhoram qualidade do esperma

Comer 75 gramas de nozes por dia aumenta a vitalidade, a mobilidade e a morfologia do esperma.

A conclusão é de um estudo realizado com homens saudáveis, entre 21 e 35 anos, pela Dra. Wendie Robbins e seus colegas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).

A descoberta traz esperanças para milhões de casais que têm problemas para engravidar, sobretudo por se tratar de uma terapia não-farmacológica.

Entre 30 e 50% dos casos de subfertilidade são atribuídos ao homem, enquanto estudos indicam que genética explica apenas 4% desses casos de infertilidade masculina. Estima-se que 70 milhões de casais em todo o mundo tenham dificuldades para engravidar.
Nozes melhoram qualidade do esperma
[Imagem: Wikimedia]
Ácidos graxos

Alguns estudos sugerem que a qualidade do esperma vem declinando nos países industrializados.

As eventuais explicações incluem a poluição, estilo de vida repleto de maus hábitos e uma dieta cada vez menos saudável.

A Dra. Robbins centrou sua atenção nos ácidos graxos poli-insaturados, que são cruciais para a maturação do esperma. A dieta ocidental é considerada pobre nesses elementos, presentes sobretudo nos peixes, castanhas e no azeite.

As nozes são especialmente ricas em ácido linoleico, uma fonte vegetal natural de ômega-3.

Receita de família: acrescente nozes

Os 117 voluntários foram divididos em dois grupos: os participantes do primeiro grupo ingeriram 75 gramas de nozes por dia, enquanto ao membros do segundo foi pedido para evitar comer qualquer quantidade de nozes.

A quantidade - 75 gramas - foi escolhida com base em estudos anteriores, que mostraram que essa "dose" apresenta os melhores resultados em termos de alterações nos níveis de lipídios no sangue, sem envolver ganho de peso.

Depois de 12 semanas, o grupo que ingeriu nozes apresentou níveis sensivelmente mais elevados de ômega-3 e ômega-6, assim como maior contagem de espermatozoides.

Tanto a morfologia quanto a mobilidade dos espermatozoides também foram superiores nesse grupo.
Os cientistas afirmam que, embora esse seja um indicador promissor, agora será necessário fazer o mesmo teste com homens que possuam problemas de fertilidade, para aferir se a melhoria na qualidade do sêmen de fato se traduz em maior fertilidade. in diário da saúde 17/08/2012

Estudo: Orgasmo ajuda a prevenir doenças físicas e mentais

«Uma sinfonia do cérebro» ou «um espectáculo de pirotecnia». Estes são alguns dos termos usados pelos cientistas para referirem-se à resposta do cérebro no momento do orgasmo. Mas embora o prazer proporcionado por essa sensação seja de conhecimento geral, quais são os benefícios para a saúde?

Magdalena Salamanca, psicanalista especializada em sexo que trabalha em Espanha, disse à BBC que a ausência do prazer sexual pode provocar doenças e transtornos mentais.

«É importante porque o orgasmo é a satisfação de um dos instintos mais importantes do ser humano, que é o sexual», diz.

Ela destacou ainda que muitos dos problemas de cunho social ou profissional estão vinculados à insatisfação sexual. «Por exemplo, a ansiedade é um dos transtornos mais relacionados com a ausência do orgasmo».

Além disso, a psicóloga Ana Luna disse que «fisiologicamente, a descarga de muitas tensões que o ser humano acumula produz-se através do orgasmo».

Há alguns meses, cientistas da Universidade de Rutgers, no Estado americano de Nova Jersey, determinaram que o orgasmo activa mais de 80 diferentes regiões do cérebro.

Utilizando imagens de ressonância magnética do cérebro de uma mulher de 54 anos enquanto tinha um orgasmo, os cientistas descobriram que no acto quase todo o cérebro se torna amarelo, o que indica que o órgão está praticamente todo activo.

Os níveis de oxigénio no cérebro também reflectem um espectro que vai desde o vermelho intenso até um amarelo claro, e isto tem um impacto em todo organismo.

«Há outros benefícios porque todo esse sangue oxigenado que flui pelo corpo chega aos sensores da pele e vai para todos os órgãos», diz a psicóloga Ana Luna.

Já Magdalena Salamanca destaca que a saúde física e psíquica estão muito vinculadas à satisfação sexual proporcionada pelo orgasmo, o que o estudo da Universidade Rutgers parece comprovar.

A pesquisa mostrou como a actividade cerebral iniciada pelo orgasmo propaga-se por todo o sistema límbico, relacionado com as emoções e a personalidade.

Por isso, psicólogos como Ana Luna acreditam que o orgasmo é uma parte essencial de uma personalidade sadia.

«Quando você não tem um orgasmo toda essa energia fica presa», diz a estudiosa, acrescentando que muitas vezes a ausência do prazer sexual torna a pessoa irritadiça, triste, rabugenta e até mesmo com dificuldades em sorrir. in diário digital 10/08/2012

Mulheres com diabetes são menos satisfeitas na vida sexual


Mulheres diabéticas são mais propensas a relatar baixa satisfação sexual. Um estudo conduzido na Universidade de Califórnia, nos EUA, mostra que mulheres de meia idade e idosas que têm a doença apresentam maior nível de insatisfação do que as sem a condição, avança o portal Isaúde.

O estudo baseia-se numa pesquisa realizada com cerca de 2,3 mil mulheres da Califórnia com idades entre 40 e 80 anos. Segundo a principal autora do estudo Alison Huang, mais de um terço das voluntárias em tratamento com insulina relataram que eram "moderadamente" ou "muito" insatisfeitas sexualmente.

Cerca de um quarto das mulheres diabéticas que não faziam uso de insulina apresentaram níveis semelhantes de insatisfação, enquanto que menos de 20% das mulheres sem a doença relatam problema semelhante. A diferença permaneceu após a equipe de investigação levar em consideração uma variedade de factores como: idade, raça, status do relacionamento, excesso de peso e tratamento com estrogénio.

"Não é que mulheres diabéticas não estejam interessadas na actividade sexual. As mulheres estudadas apresentavam mais problemas, mas estavam tão interessadas em actividades sexuais quanto mulheres sem diabetes, além de apresentarem nível similar de actividade sexual", diz Huang.

Cerca de 6% das voluntárias do estudo eram tratadas com insulina, 15% tinha diabetes mas não administravam insulina. O restante não tinha a doença.

in rcphamrma 30/07/2012

Um mundo sem SIDA começa "hoje"


"Hoje é o primeiro passo para a cura do vírus da SIDA", disse a virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, também Nobel da Medicina em 2008, como parte integrante da equipa que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV).

A especialista avançou que a cura para esta epidemia está à vista, antecipando a 19ª Conferência Anual sobre Sida, que decorre em Washington ao longo do fim-de-semana, onde dará conta das últimas descobertas relacionadas com a SIDA e se esperam mais de 25 mil pessoas, incluindo celebridades e investigadores de renome.
A também directora da Unidade de Regulação das Infecções Retrovirais do Instituto Pasteur, em Paris, terá ainda relembrado o caso de um paciente norte-americano, Timothy Ray Brown, tratado em Berlim (Alemanha) e que foi o primeiro a ficar aparentemente livre do vírus da SIDA, através de uma terapia médica e após um transplante de medula. O caso foi tratado pelo hematologista alemão Gero Hütter, do Hospital Universitário Charité de Berlim. (Leia mais no Ciência Hoje)

Embora os tratamento anti-retrovirais, já descobertos nos anos 90, permitam controlar o vírus e preservar a saúde dos contaminados, ainda não possibilita erradicar a patologia. No entanto, para Françoise Barre-Sinoussi, é possível eliminar a doença até 2050, desde que se escoe a distribuição de medicamentos e todos os infectados tenham acesso ao tratamento. Está bastante optimista, segundo citou um diário francês, já que menos de 0,3 por cento não apresentam sintomas da doença mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu anti-retrovirais, vive sem tratamento ou sintomas.

Nova estratégia

Françoise Barre-Sinoussi (Imagem: Prolineserver)
Françoise Barre-Sinoussi (Imagem: Prolineserver)
Sociedade Internacional para a Sida defende que existe uma nova estratégia que visa curar a infecção provocada pelo HIV. Entretanto, a investigação para uma vacina está a decorrer em paralelo. Os primeiros testes clínicos foram realizados na Tailândia e mostraram alguma eficácia, embora ainda modesta. A estratégia passa por mobilizar o mundo científico, poderes públicos, o sector privado e doadores no mundo inteiro, para assim acelerar esforços na investigação.

A virologista francesa é ainda co-presidente do Grupo de Trabalho Internacional para a Cura do HIV, que dará a conhecer a proposta de várias etapas até a cura, aquando da conferência. A investigadora defende que o objectivo não será copiar o tratamento levado a cabo por Gero Hütter, mas encontrar uma solução semelhante de uma forma mais barata e fácil de replicar.

Françoise Barre-Sinoussi foi laureada com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2008, juntamente com Luc Montagnier e Harald zur Hausen. Esta investigadora e Luc Montagnier dividiram o galardão pela descoberta do vírus da imunodeficiência humana (VIH-HIV).

Actualmente, mais de 34 milhões de pessoas no mundo vivem com HIV e este é um número superior jamais atingido e maior do que os 30 milhões que morreram com a doença, desde que emergiu nos anos 80, segundo a Agência das Nações Unidas da Luta contra SIDA (UNAIDS) e que acrescenta que as mortes decorrentes da doença no mundo todo caíram cerca de 1,8 milhão em 2010 para 1,7 milhão no ano passado.
fonte: cienciahoje 21/07/2012

Qualidade do sono afeta vida sexual

A má qualidade do sono pode provocar diversos problemas à saúde. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto do Sono, na cidade de São Paulo, homens que dormem mal têm mais risco de ter disfunção erétil. 

O estudo foi feito com 449 homens de 20 a 80 anos, numa amostra representativa da população masculina do município. Eles passaram por entrevistas e fizeram exames desangue e polissonografia – teste que avalia doenças do sono. O índice de disfunção erétil foi de 17% –7% na faixa dos 20 aos 29 anos, o que surpreendeu os pesquisadores.

sono1 Qualidade do sono afeta vida sexual 

Segundo o trabalho, o risco de impotência duplicou, ainda, nos pacientes com sono fragmentado e menor tempo de sono REM (fase na qual ocorrem os sonhos). Estudos mostram que os dois casos podem levar à menor produção de testosterona, o que talvez explique a relação com a impotência.

Para o presidente da Associação Brasileira do Sono, o neurologista Luciano Ribeiro Pinto Jr., cada vez mais as pessoas passam por privação crônica de sono e não fazem ideia das repercussões disso para a vida delas, nos planos físico e emocional. Segundo o médico, ter uma boa alimentação e fazer exercícios físicos são fundamentais, assim como dormir bem é muito importante para uma boa qualidade de vida.

O principal distúrbio ligado à impotência foi a apneia (fechamento das vias aéreas superiores que leva a pausas na respiração durante o sono): pacientes com o problema em grau moderado ou grave tinham três vezes mais chance de ter disfunção erétil. Levando em conta homens e mulheres, outra parte do mesmo estudo havia mostrado que 32,9% da população de São Paulo têm apneia.

Há tratamento para apneia e as pessoas devem procurá-lo para ter uma melhor qualidade de vida, dizem os especialistas. E alertam: quem dorme mal deve se preocupar com a vida sexual e com a saúde em geral. in corposaun.com 

Pesquisadores procuram maneiras de tratar a disfunção sexual feminina

Enquanto o “viagra feminino” não chega às lojas, mulheres que perderam a libidopodem recorrer à pesquisas que estão procurando maneiras de reacender o interesse sexual.


ACUPUNTURA

Jill Blakeway, acupunturista de Nova Iorque, começou a fazer acupuntura para ajudarmulheres a engravidar. Porém, ela começou a ter alguns resultados interessantes.

“Depois de ter alguns filhos, pacientes vieram me dizer que nunca mais haviam sentido o que sentiam durante o tratamento”, diz Jill.

Dessa forma, ela começou a desenvolver uma especialidade de acupuntura que ajuda as mulheres a recuperar sua libido. A acupunturista afirma que, assim como o Viagra, o tratamento aumenta o fluxo sanguíneo na área dos genitais, e, diferentemente do remédio, demora de quatro a seis semanas para mostrar resultados.

“Se a sua sexualidade encontra-se inativa por algum tempo, pode demorar mais dias para que a acupuntura faça acontecer”, explica Jill. “E quando o tratamento dá resultado, eu digo para a mulher ver isso como uma forma de se conectar ao seu parceiro e não como um simples orgasmo."

MEDICINA CHINESA

O sucesso do tratamento desenvolvido por Jill Blakeway está na cominação de acupuntura e medicina chinesa. Realizando essa união de ciências, ela já conseguiu ajudar mais de 65% das mulheres que a procuram com problemas de diminuição da libido.

MACA

Estudos realizado em animais demonstraram que a Maca, raiz vegetal cultivada em altitudes elevadas nas montanhas do Peru, aumenta o desejo sexual. É amplamente comercializada no Peru como um afrodisíaco, vendido em diversas formas, como cápsulas e em pó.

GINKGO BILOBA

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, São Francisco, descobriram que a erva ginkgo biloba é útil para ajudar mulheres que apresentavam disfunção sexual causada por antidepressivos.

COMBINAÇÕES DE ERVAS

Dr. Craig Koniver, médico de família especializado em medicina alternativa, afirma que teve sucesso no tratamento à disfunção sexual, com base em combinações de ervas. Várias empresas fazem essas combinações e está disponível para todos, em lojas especializadas.
Publicado por Regina in corposaun.com

Ucrânia: Indústria do Sexo Aposta no Euro 2012

France Presse (05.29.12)

A indústria ucraniana da prostituição espera que a organização do campeonato europeu de futebol traga dinheiro e clientes. Ao mesmo tempo, os grupos de luta contra a SIDA estão alerta e relembram que a Ucrânia detém a maior taxa de infecção por VIH da Europa de Leste.

Centenas de milhares de pessoas são esperadas para os jogos que começam a 8 de Junho em Varsóvia, Polónia e em Kiev, capital da Ucrânia. De acordo com a International HIV/AIDS Alliance existem, na Ucrânia, entre 52000 e 83000 prostitutas - 11000 só em Kiev. Outros locais de recepção dos jogos, como Donetsk e Kharviv têm cerca de 3000 prostitutas enquanto que Lviv tem aproximadamente 2500.

De acordo com relatórios da UNAIDS, o número de seropositivos com mais de 15 anos ultrapassa os 350000 na Ucrânia. Além disso, um estudo realizado em 2011 pela International HIV/AIDS Alliance concluiu que 24 por cento das prostitutas de Kiev e 38 por cento das de Donetsk são seropositivas.

Um website ucraniano adianta mesmo que as prostitutas de Kiev estão a tentar ganhar vantagem competitiva ao estudarem a história das nações participantes bem como as regras básicas do futebol. Apesar das prostitutas e prostíbulos de Kiev contactados pela France Presse admitirem conhecer os riscos e usarem preservativo, apenas 60 por cento põem totalmente de parte virem a ter relações sexuais desprotegidas. Outras, quase 22 por cento de acordo com um estudo de 2010, estão dispostas a esquecer o preservativo por uma quantia mais elevada.

Temendo um aumento no turismo sexual devido ao Euro 2012, o grupo ucraniano feminista FEMEN lança uma campanha com o slogan "A Ucrânia não é um bordel".

A organização que rege o futebol europeu, a UEFA, também lançou uma campanha de promoção do uso do preservativo."Mostra o cartão vermelho ao VIH e à SIDA. O vírus não joga limpo mas tu tens de o fazer", é a frase da campanha.13 Junho 2012

Tradução / Edição: Catarina Pinheiro in aidsportugal

Orgasmo feminino filmado a acontecer no cérebro

Filmado com TAC

Orgasmo feminino ilumina todo o cérebro - Esta animação é feita com base em imagens fornecidas por uma técnica especial de ressonância magnética que exibe os níveis de oxigenação no cérebro. Este é um "resumo" de vários minutos, durante os quais uma mulher se aproxima do clímax sexual, atinge o orgasmo e regressa a um período de calma. Os níveis de consumo de oxigénio variam de vermelho escuro (actividade baixa) e amarelo/branco (alta). No momento do orgasmo, todo o cérebro está iluminado de amarelo, indicando que quase todos os sistemas cerebrais estão activos numa verdadeira sinfonia.

Engenheiros Entram na Luta Contra a SIDA em África

Em África, engenheiros de comunicações estão a instalar tecnologia usada nos telemóveis nas impressoras de forma a que estas consigam transmitir via wireless os resultados dos testes de VIH realizados nos bebés directamente para os centros de saúde. O projecto há um ano que tem vindo a ter sucesso em Moçambique e será implementado em outras regiões de África.

De acordo com os prestadores de cuidados, os bebés seropositivos para o VIH que recebem o tratamento mais rapidamente têm muito mais hipóteses de sobreviver. Mas Mary Pat Kieffer, da Elizabeth Glaser Pediatric AIDS Foundation, revela que os bebés das aldeias mais remotas morrem antes que os médicos consigam obter os resultados dos testes e iniciar a medicação.
 
Para ajudar a acelerar o processo, os prestadores de cuidados criaram redes para recolha das amostras de sangue, conservadas em papéis de filtro, e entrega nos laboratórios.
 
A tecnologia avançada necessária para determinar se os bebés estão ou não infectados está disponível em quatro laboratórios em Moçambique, afirma o Dr. Ilesh Jani, director do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique. No entanto, uma vez que faltam profissionais nestes locais para que se consiga ligar aos médicos ou enviar os resultados por SMS, os resultados empilham-se até que possam ser enviados por uma transportadora.
 
Duas empresas de tecnologia estão envolvidas na criação deste novo sistema de transmissão do diagnóstico: as britânicas Sequoia Technology Group e Telit Wireless. Tim Clayton da Sequoia explica que os engenheiros removem algumas peças de impressoras normais e substituem-nas com tecnologia encontrada nos telemóveis. Usando os computadores dos laboratórios podem transmitir-se os resultados de múltiplos exames simultaneamente usando a tecnologia GPRS, que afirma ser um método mais fiável e barato do que as SMS.
 
O programa a instalar em Moçambique custa cerca de 400000 dólares. Segundo Jani, uma empresa de telecomunicações móveis disponibilizou tempo de antena para as necessidades do projecto e realçou a necessidade de envolver o sector privado nos países empobrecidos.
 
De acordo com Clayton, não foi fácil montar o sistema britânico de ligação entre os computadores dos laboratórios e as impressoras dos postos de saúde. Agora que o sistema está em pleno funcionamento poderá ser replicado noutros locais. Estão em curso planos para implementação no Botswana, Quénia, Tanzânia, Uganda e Zimbabué. in aidsportugal
20 Maio 2012
Tradução / Edição: Admin
Associated Press (04.10.12)::Donna Bryson

FDA: Homossexuais Masculinos Ainda Não Podem Doar Sangue

A Cruz Vermelha Norte-Americana (ARC) e outros bancos de sangue apelam à alteração de uma política instituída pela Food and Drug Administration (FDA) que exclui como dadores os homens que tenham tido pelo menos uma relações homossexual desde 1977. Em vez desta regra, propõem como obrigatório o intervalo de um ano até poderem doar sangue. Foi feita uma alteração semelhante o ano passado na Inglaterra, Escócia e País de Gales.

Richard Benjamin, Director-Médico da ARC, afirma que o VIH constituía uma ameaça muito maior ao banco de sangue norte-americano há algumas décadas. O teste de detecção de DNA viral, introduzido em 1999, consegue detectar infecções que tenham ocorrido 12 dias antes do teste, reforça Benjamin.
Alguns activistas consideram injusto que um homem que tenha relações homossexuais (MSM) e que seja monogâmico seja banido para sempre e que um heterossexual que admita relações com uma prostituta possa doar sangue. A FDA defende-se com a defesa da população reclamando uma base científica para a sua actuação e não uma tentativa "de julgar a orientação sexual do dador."
 
A FDA poderá reavaliar a sua política concordando que a taxa de falsos negativos nos actuais testes de VIH é de um por cada milhão de testes realizados. Segundo Benjamin, o risco ainda existe, apesar de apenas se conhecerem quatro casos de transmissão de VIH através de transfusão sanguínea desde 1999.
 
De acordo com a FDA, a prevalência de VIH é 60 vezes superior em MSM do que na restante população.
 
Apesar de alguns activistas afirmarem que a "proibição vitalícia soa a discriminação" a FDA chama a atenção para a existência de outros grupos também eles impedidos de doar sangue e que incluem qualquer pessoa que tenha recebido dinheiro, drogas ou outras contrapartidas em troca de sexo desde 1977 e todos os que se tenham injectado por razões não-médicas.
 
Os procedimentos recomendados pela FDA foram revistos pela última vez em 2010 por um Comité de Aconselhamento para a Saúde e Serviços Sociais. in aidsportugal Washington Post (04.17.12)::Laura Unger

Investigadores chineses ponderam um gel anti-SIDA

Uma equipa de investigação chinesa disse na segunda-feira que os resultados dos testes para avaliar a potência de uma molécula para impedir o HIV de entrar nas células humanas são "incentivadores". A universidade de Hong Kong (UKH), a Universidade de Nanjing e os investigadores de Hong Kong da Cidade Universitária, a trabalhar com Shanghai Targetdrug Co., disse que a molécula TD-0680 podia ser desenvolvida para um microbicida para "prevenir a transmissão do HIV por via sexual" - a causa de mais de 90 por cento das infecções por HIV na China.

Tal gel daria às pessoas, particularmente às mulheres, um "método alternativo para se protegerem do vírus, além dos preservativos," disse Zhiwei Chen, director do Instituto da SIDA da Faculdade de Medicina Li Ka Shing da Universidade de Hong Kong. "A solução ideal é desenvolver uma vacina eficaz. Como tal vacina permanece indefinida, temos o dever de explorar outras estratégias tal como um microbicida tópico," disse ele.
 
De acordo com a equipa, a TD-0680 é muito mais potente que o maraviroc, um antiviral desenvolvido pela Pfizer e aprovado pela FDA americana para o tratamento clínico.
 
O estudo, "CCR5 Antagonist TD-0680 Uses a Novel Mechanism for Enhanced Potency Against HIV-1 Entry, Cell-Mediated Infection and a Resistant Variant," foi publicado no Journal of Biological Chemistry (2012;doi:10.1074/jbc.M112.354084). in aidsportugal

VACINA do HPV vai estar disponível para HOMENS

A vacina contra quatro tipos de Papilomavírus Humano (HPV), disponível em Portugal desde 2007 para o sexo feminino, vai estar disponível também para homens. De acordo com um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), o HPV provoca anualmente mais de 11 mil novos casos de lesões genitais no sexo masculino.

De acordo com o comunicado do Portal... de Oncologia Português (POP), a vacina, até agora indicada para mulheres até aos 45 anos, vai poder ser aplicada em homens, para que beneficiem de proteção dos tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus.

O POP refere que a infeção é muito frequente, “estimando-se que 75 a 80% dos homens e mulheres sexualmente ativos sejam infetados pelo HPV ao longo da vida”. A ideia de que o homem é apenas transmissor do vírus é errada, uma vez que também eles são afetados, podendo sofrer vários tipos de cancro e outras doenças genitais.
O estudo da ENSP indica ainda que os condilomas genitais são a doença por HPV mais frequente em Portugal, surgindo em cerca de 11.100 novos casos por ano no sexo masculino, o que representa um custo de cerca de 2,5 milhões de euros em diagnóstico e tratamento.
Os dados preliminares do estudo "HPV Vaccination - Quantitative Market Assessment for Boys and Young Men", conduzido pelo IFOP (Market Research and Opinion Poll Institute) e pela Sanofi Pasteur MSD, apontam para que apenas 50% dos homens portugueses, com idades entre os 18 e 26 anos, tenham conhecimento da existência do HPV.
Do grupo que conhece o HPV, apenas 55% acredita estar em risco de contacto com o vírus. Quando confrontados com o facto de o HPV causar cancros e doenças genitais também no sexo masculino, 68% dos homens portugueses mostram-se surpreendidos.
Com a nova indicação da vacina, dados do mesmo estudo estimam que 85% dos homens portugueses são favoráveis ou muito favoráveis à vacinação contra o HPV. [Notícia sugerida por Diana Rodrigues] In boas noticias 16/05/2012

Facebook: A Próxima Arma na Luta contra as DST

 Salon (04.01.12)::Tracy Clark-Flory  
          
Investigadores de topo estão a estudar as formas de envolver o Facebook e outras redes sociais na prevenção de DST (doenças sexualmente transmissíveis).

Numa conferência recente, Peter Leone do Centro para Doenças Infecciosas da Universidade da Carolina do Norte discutia a forma como o círculo de amigos e parceiros sexuais pode ser um forte indicador de risco de DST. Citou o exemplo de um surto de sífilis na Carolina do Norte: "Quando examinámos as redes sociais conseguimos ligar muitos dos casos a encontros sexuais e quando perguntámos com quem se relacionavam estes indivíduos ou quem conheciam, conseguimos interligar 80 por cento dos casos."

 "As pessoas pensam que se tem de estar directamente conectado a alguém enquanto eu vejo as coisas a nível da população", afirma Leone. "Não é diferente de alguém que vai a um piquenique e apanha uma intoxicação alimentar. Preocupamo-nos com todos os que estiveram nesse piquenique."

De acordo com Sean Young, investigador no Departamento de Doenças Infecciosas da Universidade da Califórnia (UC) - Los Angeles, as redes sociais são, actualmente, um meio muito útil como portal de informação e fonte de discussão sobre risco e detecção. Esta normalização e destigmatização é exactamente o que pretende a campanha "Get yourself Tested" que apela aos mais jovens para que realizem o teste e utilizem a rede Foursquare no centro médico onde são acompanhados.

"Existem provas que (em termos de comportamento sexual) somos influenciados pelo que os nossos amigos fazem", afirma James Fowler, professor de genética médica na UC-San Diego e autor de " Connected: The Surprising Power of Our Social Networks and How They Shape Our Lives." Mas é preciso "contacto real e próximo para que as pessoas alterem o seu comportamento."
17 Abril 2012
Tradução / Edição: Catarina Pinheiro
 
 

5th Sexual Dysfunction Conference - Queenstown, New Zealand 26th - 29th April 2012

New Directions for Clinical Applications in Male and Female Sexual Dysfunction
 
The 5th Sexual Dysfunction Organising Committee would like to invite all General Practitioners, Sex Therapists, Psychologists, Psychiatrists, Counsellors, Physiotherapists, Urologists, Researchers and members of the broader medical community with a focus on Sexual Health to attend the 5th Sexual Dysfunction Conference 26th – 29th April 2012 in Queenstown New Zealand.

Located on the shores of Lake Wakatipu, Queenstown is one of the scenic icons of New Zealand with stunning views of the nearby Remarkable Mountains. Queenstown Airport is serviced by all major airlines and has regular national and international connections.
 
Queenstown is considered to be the adventure capital of New Zealand (some would say the world), with a wide range of activities including bungy jumping, rafting, skydiving, heliflights, heliskiing and many more thrilling activities. There is also a wide range of more passive activities such as cruises, walking, hiking, golf, fishing, farm visits, sightseeing and wine tours. Coronet Peak, The Remarkables, Cardrona and Treble Cone ski resorts are all close by. Nearby are a number of wineries producing some of New Zealand's best wines and Queenstown has excellent shopping for local products and a good selection of fine cafes and restaurants. Day tours depart from Queenstown for the world famous Milford and Doubtful Sounds in Fiordland or to Mount Cook, New Zealand's highest mountain (12,340 feet). Travel by coach, plane or helicopter for the scenic experience of a lifetime!
 
The meeting will be held at the Millenium Hotel which is located within minutes of the central shopping and entertainment area and just 20 minutes drive to the nearest skifield
 
http://www.sexualdysfunctionconference2012.com/

Oxytocin involvement in SSRI-induced delayed ejaculation: a review of animal studies

Oxytocin involvement in SSRI-induced delayed ejaculation: a review of animal studies.

de Jong TR, Veening JG, Olivier B, Waldinger MD.
 
Abstract

INTRODUCTION: Selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs) differ in the severity of induced ejaculation delay. Various studies indicate that oxytocin is involved in sexual behavior.

AIM: To review and evaluate the involvement of oxytocin in SSRI-induced ejaculation delay.

MAIN OUTCOME MEASURES: Oxytocine release, 5-hydroxytryptamine (5-HT) neurotransmission, and desensitization of 5-HT(1A) receptors.

METHODS: A review and critical analysis of animal studies investigating the interaction of serotonergic and oxytocinergic neurotransmission in relation to the ejaculation process.

RESULTS: Although acute treatment with the SSRIs fluoxetine and paroxetine immediately causes increased serotonin levels, delayed ejaculation does not occur. The increased serotonin levels induce oxytocin release via activation of 5-HT(1A) receptors, and this might compensate for the inhibitory actions of serotonin on sexual behavior. Chronic treatment with fluoxetine and paroxetine desensitizes 5-HT(1A) receptors on oxytocin neurons, and that might in part determine the onset of delayed ejaculation. Desensitization of 5-HT(1A) receptors is less strong following chronic treatment with the SSRIs fluvoxamine or citalopram, which may attenuate the degree of delayed ejaculation.

CONCLUSIONS: Preliminary data suggest that the severity of chronic SSRI treatment-induced delayed ejaculation and the differences between the various SSRIs in inducing ejaculation delay is related to gradual desensitization of 5-HT(1A) receptors on oxytocin neurons.

Comment in J Sex Med. 2007 Sep;4(5):1518; author reply 1519.

PMID:17233773[PubMed - indexed for MEDLINE]

Simultaneous penile-vaginal intercourse orgasm is associated with satisfaction (sexual, life, partnership, and mental health)

J Sex Med. 2011 Mar;8(3):734-41. doi: 10.1111/j.1743-6109.2010.02149.x. Epub 2010 Dec 8.
Brody S, Weiss P.
SourceUniversity of West of Scotland, School of Social Sciences, Paisley, UK. stuartbrody@hotmail.com

Abstract
INTRODUCTION: Previous multivariate research found that satisfaction was associated positively with frequency of specifically penile-vaginal intercourse (PVI; as opposed to other sexual activities) as well as with vaginal orgasm. The contribution to satisfaction of simultaneous orgasm produced by PVI merited direct examination in a large representative sample.

AIMS: To examine the associations of aspects of satisfaction (sexual, life, own mental health, partner relationship) with consistency of simultaneous orgasm produced by PVI (as well as with PVI frequency and vaginal orgasm consistency).

METHODS: A representative sample of Czechs (N = 1,570) aged 35-65 years completed a survey on aspects of satisfaction, PVI frequency, vaginal orgasm consistency, and consistency of simultaneous orgasm produced by PVI (the latter being a specially timed version of vaginal orgasm for women).

MAIN OUTCOME MEASURES: Analysis of variance of satisfaction components (LiSat scale items) from age and the sexual behaviors.

RESULTS: For both sexes, all aspects of satisfaction were associated with simultaneous PVI orgasm consistency and with PVI frequency (except female life satisfaction). All aspects of satisfaction were also associated with vaginal orgasm consistency. Multivariate analyses indicated that PVI frequency and simultaneous orgasm consistency make independent contributions to the aspects of satisfaction for both sexes.

CONCLUSIONS: For both sexes, PVI frequency and simultaneous orgasm produced by PVI (as well as vaginal orgasm for women) are associated with greater life, sexual, partnership, and mental health satisfaction. Greater support for these specific aspects of sexual activity is warranted.


© 2010 International Society for Sexual Medicine.
Comment in
J Sex Med. 2012 Jan;9(1):334.
PMID:21143422[PubMed - indexed for MEDLINE]

Vaginal orgasm is associated with vaginal (not clitoral) sex education, focusing mental attention on vaginal sensations, intercourse duration, and a preference for a longer penis

J Sex Med. 2010 Aug;7(8):2774-81. doi: 10.1111/j.1743-6109.2009.01469.x. Epub 2009 Sep 1.
Brody S, Weiss P.

SourceSchool of Social Sciences, University of the West of Scotland, Paisley, UK. stuartbrody@hotmail.com

Abstract

INTRODUCTION: Evidence was recently provided for vaginal orgasm, orgasm triggered purely by penile-vaginal intercourse (PVI), being associated with better psychological functioning. Common sex education and sexual medicine approaches might undermine vaginal orgasm benefits.

AIMS: To examine the extent to which women's vaginal orgasm consistency is associated with (i) being told in childhood or adolescence that the vagina was the important zone for inducing female orgasm; (ii) how well they focus mentally on vaginal sensations during PVI; (iii) greater PVI duration; and (iv) preference for above-average penis length.

METHODS:   In a representative sample of the Czech population, 1,000 women reported their vaginal orgasm consistency (from never to almost every time; only 21.9% never had a vaginal orgasm), estimates of their typical foreplay and PVI durations, what they were told in childhood and adolescence was the important zone for inducing female orgasm, their degree of focus on vaginal sensations during PVI, and whether they were more likely to orgasm with a longer than average penis.

MAIN OUTCOME MEASURES: The association of vaginal orgasm consistency with the predictors noted above.

RESULTS: Vaginal orgasm consistency was associated with all hypothesized correlates. Multivariate analysis indicated the most important predictors were being educated that the vagina is important for female orgasm, being mentally focused on vaginal sensations during PVI, and in some analyses duration of PVI (but not foreplay) and preferring a longer than average penis.

CONCLUSIONS: Focusing attention on penile-vaginal sensation supports vaginal orgasm and the myriad benefits thereof. Brody S, and Weiss P. Vaginal orgasm is associated with vaginal (not clitoral) sex education, focusing mental attention on vaginal sensations, intercourse duration, and a preference for a longer penis.
© 2009 International Society for Sexual Medicine.
PMID:19732304[PubMed - indexed for MEDLINE]

Artigo: Female Orgasm(s): One, Two, Several

J Sex Med. 2012 Apr;9(4):956-965. doi: 10.1111/j.1743-6109.2012.02694.x.


Jannini EA, Rubio-Casillas A, Whipple B, Buisson O, Komisaruk BR, Brody S.

SourceCourse of Endocrinology and Medical Sexology, Department of Experimental Medicine, University of L'Aquila, Italy Biology Laboratory, Escuela Preparatoria Regional de Autlán, Universidad de Guadalajara, México Professor Emerita, Rutgers University, The State University of New Jersey, Newark, NJ, USA Centre d'échographie, Saint Germain en Laye, France Department of Psychology, Rutgers University, The State University of New Jersey, Newark, NJ, USA School of Social Sciences, University of the West of Scotland, UK.
Abstract
Introduction.  There is general agreement that it is possible to have an orgasm thru the direct simulation of the external clitoris. In contrast, the possibility of achieving climax during penetration has been controversial. Methods.  Six scientists with different experimental evidence debate the existence of the vaginally activated orgasm (VAO). Main Outcome Measure.  To give reader of The Journal of Sexual Medicine sufficient data to form her/his own opinion on an important topic of female sexuality. Results.  Expert #1, the Controversy's section Editor, together with Expert #2, reviewed data from the literature demonstrating the anatomical possibility for the VAO. Expert #3 presents validating women's reports of pleasurable sexual responses and adaptive significance of the VAO. Echographic dynamic evidence induced Expert # 4 to describe one single orgasm, obtained from stimulation of either the external or internal clitoris, during penetration. Expert #5 reviewed his elegant experiments showing the uniquely different sensory responses to clitoral, vaginal, and cervical stimulation. Finally, the last Expert presented findings on the psychological scenario behind VAO. Conclusion.  The assumption that women may experience only the clitoral, external orgasm is not based on the best available scientific evidence. Jannini EA, Rubio-Casillas A, Whipple B, Buisson O, Komisaruk BR, and Brody S. Female orgasm(s): one, two, several. J Sex Med 2012;9:956-965.

© 2012 International Society for Sexual Medicine.

PMID:22462587[PubMed - as supplied by publisher]

Cancro em indivíduos infectados pelo HIV: quem o tem e de que tipo?

AIDSmap

Cancro
Keith Alcorn
Publicado a 12 de março de 2012
•Cancro oro-faringeo
•Linfoma Não Hodgkin 
•Neoplasias não definidoras de SIDA no estudo D:A:D
•Bibliografia

Uma contagem muito baixa de CD4 no passado, e historial de hábitos tabágicos, são os factores de risco mais consistentes que surgem de grandes estudos realizados sobre os riscos de desenvolver ambos os tipos de cancro que definem e os que não definem SIDA, informaram os investigadores na 19ª Conferência de Retrovírus e Infecções Oportunistas na semana passada.

Em particular, os estudos descobriram que este tipo de cancros concentravam-se em pessoas mais velhas, nos que tinham uma contagem de células CD4 muito baixa antes de começar a terapêutica antirretroviral altamente activa, e os que tinham cargas virais muito elevadas antes de começarem o tratamento – mas os factores de risco diferem de acordo com o tipo de cancro, indicando interacções complexas entre a doença provocada pelo HIV, envelhecimento e a altura em que os indivíduos diagnosticados com cancro começaram primeiro com a terapêutica para o HIV.

Os receios que as pessoas infectadas pelo HIV possam sofrer um peso desproporcional de casos de cancro como a idade expressa como consequência de evidência epidemiológica de um grande número de estudos de coorte indicando um índice mais elevado de alguns tipos de cancros, particularmente os com causa infecciosa, nas pessoas infectadas pelo HIV.

Estes tipos de cancros são conhecidos como malignidades que não definem SIDA. Não são doenças que definem SIDA e podem ocorrer mesmo em contagens de células CD4 elevadas, assim como no resto da população. Incluem cancros em órgãos tais como fígado e pulmão, em tecidos como o cancro da pele, cancros orais e faríngeos e cancro anal causado por HPV. (Cancro cervical invasivo não é cancro que define SIDA).

Um número de análises de uma larga população de doentes foi apresentado na semana passada na 19ª Conferência de Retrovírus e Infecções Oportunistas em Seattle, fornecendo confiança tendo em conta alguns aspectos do risco de cancro nas pessoas a viver com HIV, mas também sublinham a importância da vigilância para potenciais cancros nas pessoas com um historial de imunossuppressão severa.

Cancro oral e faríngeo

Uma revisão da North American AIDS Cohort Collaboration, que colheu dados em mais de 110.000 pessoas a receber cuidados de saúde relativamente ao HIV nos Estados Unidos e Canadá, teve em conta a incidência de cancro oral e faríngeo em 51.151 indivíduos infectados pelo HIV.

Estes cancros não são relativamente comuns na população geral, apesar do nível de atenção dada por parte dos meios de comunicação ao cancro oral relacionado com o HPV nestes últimos anos, e também não são comuns nas pessoas infectadas pelo HIV. Os investigadores encontraram somente 41 novos casos deste tipo de cancros nas suas coortes, e combinando com os casos já apresentados na altura do diagnóstico do HIV (casos prevalentes), isto representou um índice de 21,7 casos por 100.000 pessoas por ano. Isto quer dizer que para cada 100.000 pessoas com HIV a receber cuidados de saúde durante um ano, 21 pessoas podem estar a desenvolver um destes cancros.

Só 28% dos casos incidentes é que estavam a fazer terapêutica antirretroviral quando foram diagnosticados com um destes cancros, com uma contagem média de células CD4 de 324 cells/mm3. Todos os casos ocorreram em pessoas que tinham hábitos tabágicos.

Os investigadores também examinaram se o risco de cancro oral e faríngeo aumentou com o passar do tempo. Chegaram à conclusão que a incidência padronizada por idade tinha aumentado significativamente de 10,6 casos por 100.000 doentes por ano entre 1996-2000 a 30,1 casos por 100.000 doentes por ano entre 2006-10 (p = 0,03) ao passo que na população em geral a incidência destes cancros mostrou uma tendência decrescente durante o mesmo período de tempo.
No entanto esta grande diferença parece ter sido conduzida principalmente por cancros nas pessoas com mais de 50 anos com uma contagem de células CD4 inferior a 350; a taxa de cancro nos outros grupos permaneceu estável ao longo do tempo.

A análise por tipo de cancro mostrou que não eram cancros orofaríngeos os que estavam a aumentar ao longo do tempo, pois estes permaneciam estáveis desde 1996. Os cancros não orofaríngeos incluem os cancros da epiglote anterior, valecula e da boca sem ser o da base da língua. Mais uma vez, o aumento da incidência ocorreu nos indivíduos com idade superior a 50 anos em vez de ocorrerem naqueles com contagem inicial baixa de células CD4.

Embora todos os cancros foram diagnosticados nas pessoas com uma historial de tabagismo, o apresentador Alison Abrahams da Escola de Saúde Pública Bloomberg da Universidade de Johns Hopkins observou que a falta de informação sobre a intensidade do tabagismo e consumo de álcool era uma limitação desta análise.

O linfoma não-Hodgkin

Embora a taxa de cancro que define SIDA como o linfoma não-Hodgkin (NHL) tenha decaído desde a introdução da HAART em 1996, as taxas registadas em estudos de coorte continuam a estar entre quatro e 23 vezes mais elevadas que na população em geral. Esta variação foi atribuída ao passar do tempo, imunossuppressão, idade e carga viral, assim como localização e dados demográficos.

Chris Achenbach apresentou dados da incidência do NHL no grupo de trabalho CFAR de Sistemas Clínicos Integrados representando oito grandes clínicas de HIV nos Estados Unidos servindo populações diferentes e constituído por mais de 10.000 doentes em cuidados de saúde. A coorte foi em grande parte diagnosticada na era moderna da HAART, com uma média anual de supressão de carga viral de 2004. Tiveram uma contagem média de células CD4 no limite inferior de 180 cels/mm3 e um pico superior de carga viral 4,6 log10 cópias/ml. Oitenta e cinco por cento atingiram uma supressão viral de carga abaixo das 50 cópias/ml mas 54% tiveram um ressalto na carga viral acima das 500 cópias/ml.

Uma primeira análise desta coorte avaliou a incidência do NHL depois da supressão viral. Setenta e seis casos de NHL ocorreram após o início da supressão viral, dos quais 35 ocorreram enquanto a supressão viral foi mantida. A maioria dos linfomas era referente a casos de linfomas das células B.
Cinquenta e quatro por cento dos casos ocorreram nos primeiros dois anos após a supressão viral. O índice mais elevado do linfoma foi observado nos indivíduos com uma contagem de células CD4 abaixo das 50 cels/mm3 (20 casos por 10.000 pessoas por ano comparativamente com os 15 casos com uma contagem de células CD4 mais baixa superior a 200), e uma análise feita por Kaplan-Meier demonstrou uma incidência mais alta de casos de NHL neste estrato durante os primeiros cinco anos após a supressão viral.

O estudo constatou globalmente que a taxa de NHL nesta coorte infectada pelo HIV foi pelo menos sete vezes mais elevada que na população em geral dos EUA, em 15 casos por 10.000 doentes por ano de acompanhamento, em comparação com a taxa de 1,7 e 2 casos por 10.000 doentes por ano em coortes de indivíduos seronegativos para o HIV. Embora o género masculino e a raça caucasiana predizem ser os mais fortes para o NHL, como na população geral, o nível de supressão imune também foi preditivo após o controlo para a idade, sexo e raça (cada aumento de 100 células numa contagem de CD4 reduz o risco de NHL para 40%). Houve também um ligeiro aumento do risco nos indivíduos com carga viral detectável após terem sofrido previamente uma supressão viral, e um aumento mais pronunciado do risco entre os com carga viral entre 50 e 500 cópias/ml numa população diagnosticada com NHL com uma carga viral abaixo de 500 cópias/ml.

Os autores deste estudo concluíram que apesar de uma detecção precoce de linfoma, juntamente com um diagnóstico antecipado de HIV, assim com um tratamento adequado, podem reduzir a incidência de NHL, um elevado risco de linfoma é mais provável de persistir nas pessoas infectadas pelo HIV devido a uma alteração imune que não pode ser normalizada por terapêuticas actuais à base de antirretrovirais, e devido ao estado de activação das células B que persistem nos indivíduos infectados pelo HIV. Conhecendo o modo destes factores contribuírem para o desenvolvimento de NHL nas pessoas infectadas pelo HIV, e sabendo como estes estados podem ser corrigidos, existe mais probabilidade de contribuir para reduzir o peso do cancro nas pessoas infectadas pelo HIV.

Neoplasias não definidoras de SIDA num estudo de coorte D:A:D

O estudo de coorte D:A:D (colheita de dados de efeitos adversos dos fármacos anti-HIV) colheu dados através de mais de 49.000 doentes em 33 países da Europa, América do Norte e Austrália. Os investigadores analisaram os factores de risco para malignidades que não definem SIDA diagnosticados nos centros participativos entre Janeiro de 2004 e Janeiro de 2010.

Durante o seguimento de 176.775 pessoas por ano, 880 doentes desenvolveram uma nova malignidade não definidora de SIDA, uma incidência de 4,98 casos por 1000 pessoas por ano de acompanhamento. Noutras palavras, numa coorte clínica de 1000 doentes seguidos durante um ano inteiro, esperam-se ver talvez cinco cancros não definidores de SIDA num ano.

As três malignidades mais comuns foram: cancro do pulmão (0,79 por 1000 pa – pessoas/ano), o linfoma de Hodgkin (0,63 por 1000 pa) e cancro anal (0,45 por 1000 pa). Um vasto leque de outros cancros foi visto em incidências muito mais baixas. A análise não apresentou nenhuma comparação com taxas vistas na população em geral, presumivelmente porque isto era um estudo de coorte multinacional, fazendo comparação com dados instáveis de incidência nacional.

A idade média de diagnóstico de uma malignidade andava à volta dos 50 anos, e o diagnóstico ocorreu numa contagem média de 392 cells/mm3 CD4 (245-580). A contagem média do valor mais baixo de pessoas diagnosticadas era de 127 cells/mm3 (49-245), e a média da carga viral era de 50 cópias/ml (indetectável). A co-infecção por hepatite C estava presente em 8,5% e hepatite B em 6,3%. Pouco mais de um terço destes diagnósticos era um fumador activo (34.4%).

A análise multivariada que foi ajustada para variáveis demográficas, antecedentes de malignidades, co-infecção, índice de massa corporal e diagnóstico prévio de SIDA encontrou um ligeiro efeito protector da última contagem de células CD4 (3% por 50 células, relação de risco 0,97, 95% de intervalo de confiança 0.95-0.98, p= 0,001) e um efeito mais pronunciado na contagem mais baixa de células CD4 inferior a 100 cels/mm3 (RR 1,22, 95% IC 1.03-1.44, p= 0,02). A duração da imunossuppressão abaixo de 200 cels/mm3 também teve um ligeiro impacto no risco (RR 1,04, 95% IC 1.02-1.05, p = 0,0001), assim como a duração da recuperação imunológica acima de 200 cels/mm3 (RR 0,94 por ano, 95% IC 0.92-0.97, p = 0,001).

Nos casos de cancro do pulmão, cancro anal e linfoma de Hodgkin, que foram analisados separadamente, a contagem mais elevada de CD4 foi correspondida a uma redução mais pronunciada no risco para cada tipo de cancro (pulmão 0,93, HL 0,89, anal 0,93) por aumento de 50 células CD4.
Signe Worm, apresentando os resultados em nome da colaboração D:A:D, denotou que uma contagem baixa de células CD4 no limite inferior permaneceu associada com um aumento persistente do risco, mas isto para o subgrupo de doentes com um aumento de células CD4 no limite inferior acima de 200 cels/mm3, uma baixa contagem de CD4 no limite inferior deixa de ser relevante no risco actual de desenvolver uma malignidade não definidora de SIDA ao longo do tempo.

Bibliografia

Abraham A et al. Incidence and Risk Factors for Oral Cancer among HIV+ Individuals: North America. 19th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, Seattle, abstract 133, 2012. The abstract is available on the official conference website.
Achenbach C et al. Incidence and Predictors of NHL among HIV+ Patients on Suppressive ART. 19th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, Seattle, abstract 131, 2012. The abstract is available on the official conference website.
Worm S NADM and Immunosuppression: The D:A:D Study. 19th Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections, Seattle, abstract 130, 2012. The abstract is available on the official conference website.
05 Abril 2012
Tradução / Edição: Patricia Carvalho. In: Aids Portugal

Pessoas VIH-positivas devem sempre dizer ao parceiro, disse o Supremo Tribunal

Linda Nguyen, Postmedia News
Edmonton Journal (02.09.12) 
O tratamento para o VIH ainda não avançou o suficiente de modo a que os infectados com VIH/SIDA não tenham obrigação de avisar os seus potenciais parceiros acerca da sua infecção, foi dito no Supremo Tribunal do Canadá na quarta-feira.
"Ainda não chegamos aí," disse Elizabeth Thomson, advogada da Coroa para Manitoba, aos nove magistrados. "A ameaça do VIH não é teórica."
O Supremo Tribunal está a rever as leis após dois casos no Quebec e em Manitoba onde duas pessoas com VIH foram acusadas criminalmente por não terem revelado o seu serostatus. O Supremo Tribunal em 1998 decretou que quem esconde-se a sua infecção não permitiria o consentimento informado do parceiro e expunha-o a um "risco significante de danos corporais," mesmo se a transmissão não ocorresse. Como resultado as pessoas que não revelarem o seu serostatus podem ser acusadas criminalmente.
Os advogados argumentam que o risco de transmissão é significativamente baixo quando é usado um preservativo e a carga viral está suprimida pelo tratamento. A Coroa em Manitoba, Quebec, e Alberta em conjunto pediu ao Supremo Tribunal que a revelação seja obrigatória, uma vez que o VIH é incurável e potencialmente fatal.
A lei criminal tem como objectivo proteger o público não infectado no global, mesmo que isso signifique por de parte pessoas com VIH, disse Caroline Fontaine, advogada da Coroa do Quebec. "A vida sexual de uma pessoa infectada com VIH não pode ser igual à de qualquer outra," disse ela. Basear a lei em "alvos em movimento" como cargas virais seria "perigoso," disse ela.
As leis fazem com que as pessoas com VIH se sintam hesitantes em revelar a sua doença devido a acusações injustas e mesmo dissuadem a testagem, disse ao tribunal Jonathan Shime, da Canadian HIV/AIDS Legal Network. As leis devem apenas ser aplicadas quando a transmissão ou o descuido poderem ser provados, disse ele.
 
22 Março 2012
Tradução / Edição: Inês Bártolo
 

Consultas de Saúde por videochamada

A CareClick, empresa jovem no mercado da saúde. Desenvolveu um projeto de atendimentos à distância, que vai permitir o contacto de utentes com Médicos de Medicina Geral e Familiar, Medicina Física e de Reabilitação, Neurologia, Medicina Dentária, Psicólogos Clínicos, Séxologos (Sexologia), Nutricionistas, Homeopatas, Medicina Tradicional Chinesa, entre outras especialidades que irão juntar-se a este vasto corpo clínico, que irá prestar esclarecimentos de saúde em formato de consulta online.

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44th AASECT Annual Conference. American Association of Sexuality educators, counselors & therapists. Synergy; innovation, sexuality, tradition. Austin, Estados Unidos. 6-10 de Junho de 2012

Program Schedule at a Glance
View Workshop Schedule
Wednesday, June 6
8:30 am — 5:00 pm Registration and Information
6:00pm — 10:00 pm Pre-conference Workshop (part 1)
Thursday, June 7
8:00 am — 7:30 pm Registration and Information
8:00 am — 7:30 pm Exhibits Open
8:30 am — 12:30 pm Pre-conference Workshops
9:00 am — 5:00 pm AASECT Board of Directors' Meeting
12:30 pm — 1:30 pm Lunch (on your own)
1:30 pm — 5:30 pm Pre-conference Workshops
5:30 pm — 6:30 pm Students & First Timers' Meeting
6:30 pm — 7:00 pm Volunteer Training
6:00 pm — 7:30 pm Opening Plenary Session
7:30 pm — 9:00 pm Welcome Reception
Friday, June 8
7:00 am — 8:30 am Continental Breakfast
7:00 am — 8:00 am Tantric Meditation
7:30 am — 4:00 pm Exhibits Open
7:15 am — 8:15 am AASECT Certification Meeting
8:00 am — 5:00 pm Registration and Information
8:15 am — 9:15 am Concurrent Workshops
9:15 am — 9:30 am Break
9:30 am — 11:30 am Concurrent Workshops
11:30 pm — 12:45 pm Lunch (on your own)
12:45 pm — 2:45 pm Concurrent Workshops
2:45 pm — 3:00 pm Break
3:00 pm — 4:00 pm Concurrent Workshops
4:15 pm — 5:15 pm Plenary Session
5:30 pm — 6:30 pm Poster Session 1
Saturday, June 9
7:00 am — 8:30 am Continental Breakfast
7:00 am — 8:00 am Tantric Meditation
7:30 am — 6:00 pm Exhibits Open
8:00 am — 5:00 pm Registration and Information
8:30 am — 9:30 am Concurrent Workshops
9:30 am — 9:45 pm Break
9:45 am — 11:45 am Concurrent Workshops
12:00 pm — 1:00 pm Awards Luncheon
1:00 pm — 2:00 pm Plenary Session
2:00 pm — 2:30 pm Break
2:30 pm — 4:30 pm Concurrent Workshops
4:30 pm — 4:45 pm Break
4:45 pm — 5:45 pm Concurrent Workshops
5:30 pm — 6:30 pm Regional Meetings
Sunday, June 10
7:00 am — 8:30 am Continental Breakfast
7:00 am — 7:30 am Tantric Meditation
7:30 am — 8:15 am Interfaith Service
8:00 am — 11:00 am Registration and Information
8:30 am — 10:30 am Concurrent Workshops
10:30 am — 10:45 am Break
10:45 am - 11:45 am Concurrent Workshops
12:00 pm — 1:15 pm Closing Plenary Session
12:15 pm — 1:00 pm Break
1:00 pm — 2:00 pm Wrap-up meeting: Look Toward 2013