Mulheres com diabetes são menos satisfeitas na vida sexual


Mulheres diabéticas são mais propensas a relatar baixa satisfação sexual. Um estudo conduzido na Universidade de Califórnia, nos EUA, mostra que mulheres de meia idade e idosas que têm a doença apresentam maior nível de insatisfação do que as sem a condição, avança o portal Isaúde.

O estudo baseia-se numa pesquisa realizada com cerca de 2,3 mil mulheres da Califórnia com idades entre 40 e 80 anos. Segundo a principal autora do estudo Alison Huang, mais de um terço das voluntárias em tratamento com insulina relataram que eram "moderadamente" ou "muito" insatisfeitas sexualmente.

Cerca de um quarto das mulheres diabéticas que não faziam uso de insulina apresentaram níveis semelhantes de insatisfação, enquanto que menos de 20% das mulheres sem a doença relatam problema semelhante. A diferença permaneceu após a equipe de investigação levar em consideração uma variedade de factores como: idade, raça, status do relacionamento, excesso de peso e tratamento com estrogénio.

"Não é que mulheres diabéticas não estejam interessadas na actividade sexual. As mulheres estudadas apresentavam mais problemas, mas estavam tão interessadas em actividades sexuais quanto mulheres sem diabetes, além de apresentarem nível similar de actividade sexual", diz Huang.

Cerca de 6% das voluntárias do estudo eram tratadas com insulina, 15% tinha diabetes mas não administravam insulina. O restante não tinha a doença.

in rcphamrma 30/07/2012

Um mundo sem SIDA começa "hoje"


"Hoje é o primeiro passo para a cura do vírus da SIDA", disse a virologista francesa Françoise Barre-Sinoussi, também Nobel da Medicina em 2008, como parte integrante da equipa que descobriu o vírus da imunodeficiência humana (HIV).

A especialista avançou que a cura para esta epidemia está à vista, antecipando a 19ª Conferência Anual sobre Sida, que decorre em Washington ao longo do fim-de-semana, onde dará conta das últimas descobertas relacionadas com a SIDA e se esperam mais de 25 mil pessoas, incluindo celebridades e investigadores de renome.
A também directora da Unidade de Regulação das Infecções Retrovirais do Instituto Pasteur, em Paris, terá ainda relembrado o caso de um paciente norte-americano, Timothy Ray Brown, tratado em Berlim (Alemanha) e que foi o primeiro a ficar aparentemente livre do vírus da SIDA, através de uma terapia médica e após um transplante de medula. O caso foi tratado pelo hematologista alemão Gero Hütter, do Hospital Universitário Charité de Berlim. (Leia mais no Ciência Hoje)

Embora os tratamento anti-retrovirais, já descobertos nos anos 90, permitam controlar o vírus e preservar a saúde dos contaminados, ainda não possibilita erradicar a patologia. No entanto, para Françoise Barre-Sinoussi, é possível eliminar a doença até 2050, desde que se escoe a distribuição de medicamentos e todos os infectados tenham acesso ao tratamento. Está bastante optimista, segundo citou um diário francês, já que menos de 0,3 por cento não apresentam sintomas da doença mesmo sem nunca receber tratamento, e um pequeno grupo na França, que recebeu anti-retrovirais, vive sem tratamento ou sintomas.

Nova estratégia

Françoise Barre-Sinoussi (Imagem: Prolineserver)
Françoise Barre-Sinoussi (Imagem: Prolineserver)
Sociedade Internacional para a Sida defende que existe uma nova estratégia que visa curar a infecção provocada pelo HIV. Entretanto, a investigação para uma vacina está a decorrer em paralelo. Os primeiros testes clínicos foram realizados na Tailândia e mostraram alguma eficácia, embora ainda modesta. A estratégia passa por mobilizar o mundo científico, poderes públicos, o sector privado e doadores no mundo inteiro, para assim acelerar esforços na investigação.

A virologista francesa é ainda co-presidente do Grupo de Trabalho Internacional para a Cura do HIV, que dará a conhecer a proposta de várias etapas até a cura, aquando da conferência. A investigadora defende que o objectivo não será copiar o tratamento levado a cabo por Gero Hütter, mas encontrar uma solução semelhante de uma forma mais barata e fácil de replicar.

Françoise Barre-Sinoussi foi laureada com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2008, juntamente com Luc Montagnier e Harald zur Hausen. Esta investigadora e Luc Montagnier dividiram o galardão pela descoberta do vírus da imunodeficiência humana (VIH-HIV).

Actualmente, mais de 34 milhões de pessoas no mundo vivem com HIV e este é um número superior jamais atingido e maior do que os 30 milhões que morreram com a doença, desde que emergiu nos anos 80, segundo a Agência das Nações Unidas da Luta contra SIDA (UNAIDS) e que acrescenta que as mortes decorrentes da doença no mundo todo caíram cerca de 1,8 milhão em 2010 para 1,7 milhão no ano passado.
fonte: cienciahoje 21/07/2012

Qualidade do sono afeta vida sexual

A má qualidade do sono pode provocar diversos problemas à saúde. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto do Sono, na cidade de São Paulo, homens que dormem mal têm mais risco de ter disfunção erétil. 

O estudo foi feito com 449 homens de 20 a 80 anos, numa amostra representativa da população masculina do município. Eles passaram por entrevistas e fizeram exames desangue e polissonografia – teste que avalia doenças do sono. O índice de disfunção erétil foi de 17% –7% na faixa dos 20 aos 29 anos, o que surpreendeu os pesquisadores.

sono1 Qualidade do sono afeta vida sexual 

Segundo o trabalho, o risco de impotência duplicou, ainda, nos pacientes com sono fragmentado e menor tempo de sono REM (fase na qual ocorrem os sonhos). Estudos mostram que os dois casos podem levar à menor produção de testosterona, o que talvez explique a relação com a impotência.

Para o presidente da Associação Brasileira do Sono, o neurologista Luciano Ribeiro Pinto Jr., cada vez mais as pessoas passam por privação crônica de sono e não fazem ideia das repercussões disso para a vida delas, nos planos físico e emocional. Segundo o médico, ter uma boa alimentação e fazer exercícios físicos são fundamentais, assim como dormir bem é muito importante para uma boa qualidade de vida.

O principal distúrbio ligado à impotência foi a apneia (fechamento das vias aéreas superiores que leva a pausas na respiração durante o sono): pacientes com o problema em grau moderado ou grave tinham três vezes mais chance de ter disfunção erétil. Levando em conta homens e mulheres, outra parte do mesmo estudo havia mostrado que 32,9% da população de São Paulo têm apneia.

Há tratamento para apneia e as pessoas devem procurá-lo para ter uma melhor qualidade de vida, dizem os especialistas. E alertam: quem dorme mal deve se preocupar com a vida sexual e com a saúde em geral. in corposaun.com 

Pesquisadores procuram maneiras de tratar a disfunção sexual feminina

Enquanto o “viagra feminino” não chega às lojas, mulheres que perderam a libidopodem recorrer à pesquisas que estão procurando maneiras de reacender o interesse sexual.


ACUPUNTURA

Jill Blakeway, acupunturista de Nova Iorque, começou a fazer acupuntura para ajudarmulheres a engravidar. Porém, ela começou a ter alguns resultados interessantes.

“Depois de ter alguns filhos, pacientes vieram me dizer que nunca mais haviam sentido o que sentiam durante o tratamento”, diz Jill.

Dessa forma, ela começou a desenvolver uma especialidade de acupuntura que ajuda as mulheres a recuperar sua libido. A acupunturista afirma que, assim como o Viagra, o tratamento aumenta o fluxo sanguíneo na área dos genitais, e, diferentemente do remédio, demora de quatro a seis semanas para mostrar resultados.

“Se a sua sexualidade encontra-se inativa por algum tempo, pode demorar mais dias para que a acupuntura faça acontecer”, explica Jill. “E quando o tratamento dá resultado, eu digo para a mulher ver isso como uma forma de se conectar ao seu parceiro e não como um simples orgasmo."

MEDICINA CHINESA

O sucesso do tratamento desenvolvido por Jill Blakeway está na cominação de acupuntura e medicina chinesa. Realizando essa união de ciências, ela já conseguiu ajudar mais de 65% das mulheres que a procuram com problemas de diminuição da libido.

MACA

Estudos realizado em animais demonstraram que a Maca, raiz vegetal cultivada em altitudes elevadas nas montanhas do Peru, aumenta o desejo sexual. É amplamente comercializada no Peru como um afrodisíaco, vendido em diversas formas, como cápsulas e em pó.

GINKGO BILOBA

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, São Francisco, descobriram que a erva ginkgo biloba é útil para ajudar mulheres que apresentavam disfunção sexual causada por antidepressivos.

COMBINAÇÕES DE ERVAS

Dr. Craig Koniver, médico de família especializado em medicina alternativa, afirma que teve sucesso no tratamento à disfunção sexual, com base em combinações de ervas. Várias empresas fazem essas combinações e está disponível para todos, em lojas especializadas.
Publicado por Regina in corposaun.com