Estudo: Sexo estimula criação de novos neurónios

Estudo: Sexo estimula criação de novos neurónios


Dois estudos recentes revelam que o sexo promove a inteligência nas pessoas. As conclusões dão a conhecer que uma atividade sexual regular contribui para a criação de neurónios e aumenta as capacidades intelectuais de cada um. 

Meditar, jogar xadrez ou aprender a tocar um instrumento musical, afinal, não são as únicas formas de desenvolver a nossa inteligência. O sexo, para além de diminuir o stress e queimar uma grande quantidade de calorias, também ajuda a um maior potencial intelectual. Quem o diz é um estudo levado a cabo por psicólogos da Universidade de Maryland, segundo o qual ter relações sexuais estimula a produção de neurónios e a atividade cerebral ao nível do hipocampo.

A experiência foi feita com ratinhos de laboratório que, quando expostos a situações de intensa carga sexual, deram conta de uma neurogénese mais ativa na parte do giro dentado, uma zona do hipocampo, responsável pela formação de memória a longo prazo. O resultado era uma melhoria das suas capacidades intelectuais e cognitivas.

No entanto, quando submetidos a períodos de abstinência, os mesmos ratinhos perdiam essas novas capacidades, apesar da presença de novos neurónios. As conclusões apontam, desta forma, para uma estimulação da inteligência e habilidades cognitivas através da prática regular de sexo, o que pode vir a ajudar numa prevenção mais eficaz da demência.

A ideia é corroborada por um outro estudo, levado a cabo na Universidade Konkuk, na Coreia do Sul, segundo o qual o sexo aumenta as funções intelectuais através de uma maior produção de neurónios no hipocampo, que protegem o cérebro dos danos provocados pelo stress extremo. 

As conclusões foram obtidas com base em investigações com ratinhos adultos e respetiva avaliação intelectual em alturas em que os mesmos eram estimulados a uma maior prática sexual e em que eram submetidos a períodos de abstiência. Os resultados foram de encontro àqueles apresentados pela universidade norte-americana, dando conta de neurogénese mais intensa e ativa.

Em suma, as descobertas apontam para um possível novo caminho na prevenção da demência em casais mais velhos, com a uma vida sexual ativa a surgir como uma potencial alternativa. in boasnoticias 25.02.2014

Esther Perel: O segredo do desejo num relacionamento a longo-prazo

Em relacionamentos longos, nós geralmente esperamos que a pessoa amada seja tanto o melhor amigo quanto o parceiro erótico. Mas Esther Perel argumenta que sexo bom e com compromisso leva a duas necessidades conflituantes: a nossa necessidade de segurança e a nossa necessidade de surpresa. Então, como se sustenta o desejo? Com inteligência e eloquência, Perel apresenta-nos o mistério da inteligência erótica.

In her practice and writing, Esther Perel helps loving couples navigate between the comfort of happy relationships and the thrilling uncertainty of sexual attraction.

Dia Internacional do Preservativo na véspera do Dia dos Namorados

Na quinta-feira (13 de Fevereiro), véspera do Dia dos Namorados, assinala-se o Dia Internacional do Preservativo. O GAT, em parceria com a AIDS Healthcare Foundation e com associações nacionais está a organizar um conjunto de iniciativas para assinalar novamente este dia.

O amanhecer terá mais «Love» na quinta-feira. Da parte da manhã, a partir das 9:00, serão distribuídos preservativos desde o Marquês de Pombal até à Avenida da Liberdade, passando pela Praça do Martim Moniz.

Durante a tarde, estão planeadas actividades na zona do Chiado a partir das 14:30. A acção terminará pelas 17:00, em frente ao Teatro São Carlos, com a colaboração da cantora Rita Redshoes que mais uma vez se associa a este dia.

Em 2014, Portugal permanece sem um plano de acção e estratégia, no acesso, na promoção, cobertura dos meios de prevenção da transmissão sexual com base no conhecimento da epidemia e avaliação de necessidades O mecanismo de distribuição de material preventivo tem falhas, é fragmentado e não é pró-activo.

O acesso aos meios de prevenção, quer nos estabelecimentos de ensino, quer nos estabelecimentos prisionais, permanece uma situação por resolver. É preocupante observar que o número de preservativos distribuídos pelo Plano Nacional tem diminuído desde 2009, de cerca de 7 milhões para cerca de 2,5 milhões em 2012.

O trabalho conjunto, liderança e compromissos políticos são cruciais para o controlo da transmissão da infecção pelo VIH e outras infecções sexualmente transmissíveis. in diariodigital 12.02.2014

No mundo, uma em cada 14 mulheres é agredida sexualmente


Uma em cada 14 mulheres foi sexualmente agredida por alguém que não era seu parceiro, de acordo com o primeiro estudo sobre a violência sexual contra as mulheres do mundo, publicado nesta quarta-feira. Embora os números sejam ainda parciais, e até inexistentes em alguns países, os autores do relatório publicado pela revista científica britânica “The Lancet” são categóricos: a violência sexual é uma experiência comum compartilhada por mulheres em todo o mundo. Os pesquisadores examinaram a situação em 56 países, com base nos resultados de 77 estudos. No total, 7,2 % das mulheres questionadas admitiram que haviam sido abusadas sexualmente.

- Nós descobrimos que a violência sexual é endêmica em quatro regiões, com taxas que chegam a mais de 15% das mulheres em algumas regiões - afirmou o autor do estudo, Naeemah Abrahams, que admitiu que o conceito de agressão sexual não foi padronizado no mundo.

As maiores taxas foram registradas na África Subsaariana, com um recorde de 21% na África Central e 17,4% na África Austral. Na América Latina, a região andina lidera o ranking (16,6%), seguida pela América Central (9,3%) e Brasil (8,3%). No Cone Sul, Argentina e Uruguai têm uma incidência muito menor (1,9%). As taxas observadas no Sul da Ásia também são mais baixas (3,3%), assim como no Norte da África e no Oriente Médio (4,5%).

Na Europa, a situação é mais contrastada: os países da Europa Oriental têm as taxas mais baixas (6,9%), contra 10,7% na Europa Central e 11,5% na Europa Ocidental.

O Globo 12.02.2014

Glass: Nova aplicação quer revolucionar relações sexuais

Ainda nem chegaram ao mercado, mas a verdade é que os Google Glasses não param de apresentar ideias que pretendem revolucionar a vida dos seus futuros utilizadores. Depois de aplicações que nos vão ajudar a progredir nos treinos e a apurar os dotes na cozinha, eis que a nova aposta passa por dar uma nova perspetiva ao sexo com a 'Sex With Glass'.
Glass: Nova aplicação quer revolucionar relações sexuais

Numa autêntica revolução da intimidade entre um casal, a aplicação permite que cada um dos parceiros veja nos ecrãs dos óculos aquilo que o outro está a ver. Desenvolvida por uma equipa de programadores da londrina Wearable Tech Hackathon, a 'Sex With Glass' oferece a possibilidade de partilha de perspetivas e pontos de vista de uma relação sexual. 

O objetivo é, segundo os criadores, "experimentar o sexo como nunca antes". Para isso basta que cada um dos parceiros use os óculos inteligentes da Google durante a relação. Quando um quiser saber o que o outro está a ver, só tem de dizer 'OK Glass, it's time' ('OK Glass, está na hora'). Por seu lado, para interromper a visualização, a ordem de comando é 'Ok Glass, pull out' ('OK Glass, pára'). 

No entanto, as funcionalidades da aplicação não se ficam por aqui. No mesmo sentido de revolucionar a intimidade sexual entre um casal, a mesma permite apagar as luzes ('OK Glass, the lights' / 'OK Glass, as luzes'), pôr a tocar uma música romântica à escolha ('OK Glass, play...' / 'OK Glass, toca...') para dar ambiente e ainda sugere novas posições ('OK Glass, give me ideas' / 'OK Glass, dá-me ideias'). 

"Basicamente, o cenário completo. Veja tudo, de todos os ângulos. O que ele vê, o que ela vê", lê-se no site da aplicação. No fim, a 'Sex With Glass' junta as imagens de cada um dos parceiros num vídeo que dá a conhecer a imagem por inteiro do ato sexual entre os dois. 

A polémica surge precisamente neste ponto, com casais a acusar a empresa de estar a pôr em causa a sua privacidade. No entanto, por forma a garantir a privacidade do casal, a Wearable Tech Hackathon garante que todos os filmes privados são, invariavelmente, apagados de forma definitiva num prazo máximo de cinco horas após a relação. fonte: boasnoticias 22.01.2014

Estudo: Sexo é a melhor forma de perder peso

A recomendação é dos próprios especialistas: depois dos excessos do Natal, o segredo para recuperar a forma está, nada mais nada menos, numa boa dose de sexo. Um estudo levado a cabo pela Universidade do Quebec, no Canadá, revela que ter relações sexuais queima tantas calorias como 30 minutos de 'jogging'.
Estudo: Sexo é a melhor forma de perder peso
Apontado como uma alternativa ao desporto, fazer amor pode ser a solução para contrariar os efeitos menos desejáveis da época festiva que passou. Já que uma hora de romance intenso queima quase tantas calorias como meia hora de exercício físico, não é de estranhar que seja cada vez mais frequente ouvir os especialistas a recomendarem um ida ao quarto em vez de ao ginásio. 

Se sair de casa para ir correr ou caminhar é difícil, ficar na cama pode não ser assim tão má opção e até oferecer tantos ou ainda mais benefícios que qualquer outro tipo de exercício físico. Segundo este estudo canadiano, os homens perdem, em média, 190 calorias durante o sexo e as mulheres 90, o equivalente a uma partida de ténis ou a uma caminha íngreme de quinze minutos. 

No entanto, nos homens, estes valores tendem a ascender ao equivalente a meia hora de treino nos momentos de maior de intensidade. De acordo com o 'The Telegraph', os resultados foram recolhidos com base numa amostra de 20 casais heterossexuais recrutados para o efeito, com idades entre os 18 e os 35 anos. Aos mesmos foi pedido que tivessem relações sexuais uma vez por semana, durante um mês, e também que praticassem 30 minutos de 'jogging' semanal. 

Para determinar a energia queimada em cada uma das situações, cada membro do casal fez-se acompanhar de uma braçadeira com um aparelho para o efeito. No fim, respondiam ainda a um questionário com vista à perceção de qual a atividade mais interessante e divertida para cada um dos casais.

"Isto vem sugerir que a atividade sexual deve ser encarada como um potencial exercício físico, com efeitos significativos a nível do peso", refere Julie Frappier, principal autora do estudo. "Além disso, 98% dos participantes, tanto homens como mulheres, mostraram gostar muito mais de ter relações do que sair de casa para uma sessão de 30 minutos de 'jogging'". 

A responsável sublinha que, pelos efeitos benéficos do sexo a nível da saúde mental, físico e social, o mesmo "pode vir a ter um papel importante nos programas de intervenção definidos pelos profissionais de saúde para um estilo de vida mais saudável dos seus pacientes". fonte: boasnoticias 07.01.2014

Risco de contrair hepatite C via sexual é maior do que se pensava

Cientistas suíços descobriram que o risco de contrair hepatite C por via sexual é maior do que se pensava até agora, além de métodos como transfusão de sangue e troca de seringas com pessoas infectadas, avança o Diário Digital.

O estudo, realizado a partir de uma base de dados de portadores do vírus da sida (VIH), foi realizado pelos cientistas Roger Kouyos e Huldrych Günthard do Hospital Universitário de Zurique com o apoio do Fundo Nacional Suíço (FNS), segundo informou a organização através de um comunicado.

Os pacientes com VIH que têm um parceiro portador tanto do vírus do VIH e da hepatite C têm entre duas e três vezes mais possibilidades de se contagiar com esse tipo de hepatite do que outras pessoas seropositivas, segundo o estudo.

Há alguns anos, achava-se que a hepatite C era transmitida sobretudo por contacto sanguíneo, mas os cientistas descobriram que cada vez mais pacientes homossexuais portadores de VIH contraem a doença.

Por isso, este estudo revela que o risco de contágio de hepatite C é alto não só entre toxicodependentes que partilham seringas, mas também entre pessoas portadoras da doença que mantêm relações sexuais.

Este dado indica que "existem contágios de hepatite C sexualmente transmissíveis", comentou Kouyos.

Os cientistas compararam a estrutura molecular do vírus VIH em mais de 10 mil pacientes e 1.500 casais e acharam casos nos quais as sequências genéticas do vírus entre dois pacientes concordavam, o que levou à conclusão de que um tinha sido contagiado pelo outro.

Os homossexuais parecem particularmente propensos a contrair esta doença por via sexual, embora os investigadores não saibam ainda qual é a razão.

"Uma explicação possível é que as relações sexuais por via anal aumentam a possibilidade de contacto sanguíneo entre os casais", indicou Günthard.

"As pessoas portadoras de VIH e hepatite C não deveriam ter relações sexuais sem protecção", acrescentou.

Por enquanto, os cientistas não sabem se os casos de hepatite C transmitida por via sexual aumentaram em pessoas não portadoras de VIH.

Isto acontece porque os pacientes com VIH submetem-se a testes médicos regularmente devido à sua doença, por isso é mais fácil detectar a hepatite C nestas pessoas, o que não ocorre com as pessoas que não são seropositivas.

Nestes casos, a maioria desenvolve os sintomas da doença semanas ou inclusive meses após contrair a infecção.

 

Fonte: Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=683099

Vacinação contra vírus do cancro do colo do útero fez desaparecer lesões pré-cancerosas

Os resultados preliminares de um pequeno ensaio clínico mostram que, nalgumas mulheres com lesões pré-cancerosas do colo do útero, um tratamento à base de vacinas experimentais contra o vírus do papiloma humano – o HPV, responsável pela grande maioria destes cancros – consegue desencadear uma resposta imunitária capaz de fazer regredir totalmente as lesões, avança o jornal Público.

Os autores do estudo, que publicaram os seus resultados na última edição da revista Science Translational Medicine, esperam que a vacinação terapêutica venha um dia a substituir o actual tratamento deste tipo de lesões, que consiste na sua remoção cirúrgica de forma a impedir que evoluam para uma forma maligna.

Actualmente, as vacinas comercializadas contra o HPV destinam-se a prevenir a infecção do organismo humano por este vírus sexualmente transmissível, nomeadamente nos jovens que ainda não iniciaram a sua vida sexual activa. Porém, essas vacinas não funcionam como tratamento nas pessoas que já foram infectadas quando, através de um esfregaço vaginal de rotina, lhes é detectada uma lesão pré-cancerosa.

Até aqui, foram testadas diversas vacinas experimentais destinadas a tratar as lesões pré-cancerosas já instaladas, mas sem resultados convincentes. Em particular, os especialistas não conseguiram detectar, no sangue das pessoas vacinadas, alterações do sistema imunitário que indicassem sequer que o seu organismo estava a ser estimulado a lutar contra o vírus.

Mas agora, no seu ensaio clínico, em vez de se limitar a analisar o sangue, Cornelia Trimble, da Universidade Johns Hopkins (EUA), e colegas optaram por ir ver, mesmo no interior do tecido lesionado, se a vacinação estaria a surtir algum efeito “escondido”. E descobriram pela primeira vez que algo de significativo estava de facto a acontecer.

Os cientistas vacinaram 12 mulheres que apresentavam lesões pré-cancerosas, ditas de alto grau, do colo do útero. Todas essas lesões estavam associadas à estirpe do vírus HPV16 – que juntamente com a estirpe HPV18, causa a grande maioria dos cancros do colo do útero.

Diga-se de passagem que as lesões pré-cancerosas de grau inferior podem desaparecer espontaneamente, sem cirurgia – e basta, numa primeira fase, vigiá-las. Mas 30% a 50% das lesões de alto grau dão origem a cancros invasivos – e como não há maneira prever quais o irão fazer, é preciso removê-las em todos os casos.

Três injecções

A equipa utilizou duas vacinas. Uma delas, feita à base de moléculas de ADN, provoca a produção pelo organismo de uma proteína específica do vírus HPV16 presente na superfície das células pré-cancerosas – incitando assim, em princípio, o sistema imunitário das participantes a reconhecer essas células como “inimigas”. A outra vacina, feita à base de um vírus vivo, mas não infeccioso, é capaz de detectar e matar as células pré-cancerosas que apresentam à sua superfície quer a já referida proteína do HPV16, quer uma outra, proveniente do HPV18.

Ao longo de oito semanas, a primeira vacina foi utilizada duas vezes (logo no início e a meio do tratamento), enquanto a segunda vacina foi administrada uma única vez no fim. Um grupo de seis participantes recebeu uma dose alta desta segunda vacina, enquanto outros dois grupos, de três participantes cada, receberam doses diferentes mas mais fracas, escrevem os cientistas. Sete semanas a seguir à terceira injecção (com a segunda vacina), todas as lesões foram removidas cirurgicamente e analisadas.

Os cientistas constataram, em primeiro lugar, que em cinco das mulheres – três das seis vacinadas com a dose mais alta da segunda vacina e uma em cada um dos dois grupos tratados com doses inferiores – as lesões tinham desaparecido. E ainda que as mulheres vacinadas a quem fora removido tecido lesionado após essas 15 semanas apresentavam, no interior das lesões, um significativo aumento dos níveis de linfócitos CD8 – as células “assassinas” do sistema imunitário.

Pelo contrário, nas amostras de sangue, também colhidas junto de todas as participantes, essa alteração não foi detectada com a mesma intensidade. Outros indicadores da activação do sistema imunitário também foram observados nas células do colo do útero de três das mulheres vacinadas. Até hoje, nenhuma das mulheres (a primeira foi vacinada em 2008 e a última em 2012) tornou a desenvolver lesões.

“Encontrámos alterações notáveis do sistema imunitário dentro das lesões, que não eram tão óbvias no sangue das doentes”, diz Trimble, citada em comunicado da Universidade Johns Hopkins.

Os cientistas tencionam recrutar mais uma vintena de voluntárias para testar uma combinação das duas vacinas com um creme aplicado directamente nas lesões, destinado a reforçar localmente a resposta imunitária.


Fonte: Público

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/vacinacao-contra-virus-do-cancro-do-colo-do-utero-fez-desaparecer-lesoes-precancerosas-1622182