Novos casos de infeção e mortes por VIH diminuíram de 2012 para 2013

Segundo relatório da Direção-Geral da Saúde, em 2013 houve diminuição de 13,7% no número de novos casos de Sida, em comparação com 2012.

O número de novos casos de VIH e de Sida diminuíram acentuadamente em 2013, em relação a 2012, assim como o número de mortes associadas à infeção, revela o relatório "Portugal -- Infeção VIH, SIDA e Tuberculose", hoje apresentado.
Fotografia © D.R.

Segundo o documento da Direção-Geral da Saúde, em 2013, por comparação com o ano anterior, verificou-se um "decréscimo acentuado" de 13,7% no número de novos casos de infeção por VIH, de 21,2% no número de novos casos de Sida, e de 8,6% no número de óbitos associados à infeção por VIH.

A transmissão mãe-filho ocorreu apenas em dois dos 197 recém-nascidos de mães infetadas por VIH, acrescenta o relatório.

O meio de transmissão da infeção mais frequente foram as relações sexuais, sendo a transmissão entre homens a única que aumentou, ao passo que a transmissão entre toxicodependentes continua a diminuir.

"A transmissão da infeção através de relações sexuais correspondeu a mais de 90% do total de casos notificados em 2013, sendo a transmissão em Homens que têm Sexo com Homens (HSH) a única que aumentou nos últimos 10 anos", revela o relatório.

Ao invés, a transmissão em Utilizadores de Drogas Injetáveis (UDI) acentuou a tendência de decréscimo anterior, tendo sido inferior a 7% do total de casos notificados.

Quanto à distribuição geográfica dos novos casos, ocorreram de forma desigual ao longo do país, com a maioria dos casos concentrados na região de Lisboa, mantendo uma tendência já verificada em anos anteriores.

As regiões da Grande Lisboa e da Península de Setúbal concentraram mais de 55% do total de casos notificados e o concelho de Lisboa apresentou uma taxa de incidência de novos casos de infeção por VIH mais de três vezes superior à média nacional (13.6/100.000 habitantes).

"Aliás, é nos grandes centros urbanos que se verificaram as taxas de incidência de novos casos mais elevadas: além de Lisboa, Porto, Loures, Amadora, Setúbal, Sintra, Oeiras, Faro", sublinha o relatório.

Entre as recomendações preconizadas pela DGS, está o reforço do diagnóstico precoce, designadamente através da sua generalização à população, através dos cuidados de saúde primários.

O Programa Nacional para o VIH/Sida recomenda também que se promovam novas abordagens de prevenção, diagnóstico e tratamento, de forma a dar resposta mais rápida e eficaz à infeção por VIH.

Para fazer face à concentração de casos nos grandes centros urbanos, é recomendada a definição de uma estratégia de atuação que envolva os diferentes parceiros, nomeadamente as estruturas da saúde, autárquicas e da comunidade, dirigida ao controlo da infeção VIH e da tuberculose.

AL // MAG

Estudo: Beijos na Boca fortalecem Imunidade

Ser beijoqueiro pode ser benéfico para o seu sistema imunitário. Um beijo de 10 segundos é o suficiente para transmitir, de boca para boca, cerca de 80 milhões de bactérias e, apesar de a ideia não parecer, à primeira vista, a mais higiénica, a verdade é que esta "troca" pode fortalecer a saúde.

A conclusão é de um grupo de cientistas holandeses, que decidiu estudar o impacto dos beijos na microbiologia da boca. De acordo com os investigadores do museu Micropia, de Amesterdão, e da TNO - Organização Holandesa para Investigação Científica Aplicada, as mais de 700 variedades de bactérias existentes na cavidade oral são influenciadas não apenas pela dieta, pela genética e pela idade mas também... por quem beijamos.

A equipa responsável pelo estudo analisou 21 casais, pedindo-lhes que preenchessem questionários acerca dos seus hábitos a este nível, particularmente em relação à média de vezes que trocam, diariamente, os chamados "beijos à francesa" - ou seja, com língua - e promovendo, também, uma experiência de controlo das bactérias "transferidas" em cada beijo. 

Além disso, os cientistas recolheram amostras de saliva para estudo da microbiologia da boca e da língua de cada participante. No âmbito dos testes realizados, acabaram por concluir que a composição microbiológica da saliva dos elementos de um casal tende a ser mais semelhante quanto maior é o número de beijos trocados, especialmente se forem mais de nove por dia. 

"Os beijos íntimos, com língua e troca de saliva, parecem ser um gesto de sedução exclusivo dos humanos e que é comum em mais de 90% das culturas conhecidas", explicou Remco Kort, investigador do departamento de microbiologia da TNO, em comunicado. 

"O que é interessante é que estes beijos têm um papel importante na composição microbiológica da cavidade oral, embora, segundo sabemos, os efeitos exatos nunca tenham sido estudados", acrescentou Kort, esclarecendo que a equipa queria compreender até que ponto esta composição é partilhada pelos casais e veio mesmo a constatar que, quanto mais beijos, mais semelhanças.

Para chegar a estas conclusões e calcular o número médio de bactérias transferido por beijo, os investigadores basearam-se numa série de deduções associadas à superfície de contacto do beijo e ao valor médio do volume de saliva. 

Investigação sugere que vale a pena beijar mais

A propósito do estudo, dado a conhecer esta semana, Alison Morris, professora de medicina da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, que não participou na investigação, aproveitou para chamar a atenção de um grande benefício associado aos beijos.

"As bactérias ajudam a regular muitos processos corporais", disse a investigadora. "Além disso, ajudam a dar forma ao sistema imunitário, pela que a exposição às bactérias de outras pessoas pode ajudar a imunidade. Este estudo deve dar-nos mais vontade de beijar", concluiu. 

in boasnoticias 17.11.2014

Consulta de Sexologia

Estudo mostra que sémen prejudica eficácia de microbicidas anti-HIV

O sémen parece interferir em gel microbicida usados para evitar a infecção por HIV, o que possivelmente explica porque funcionam em laboratório, mas não em situações da vida real, afirmaram cientistas nesta quarta-feira.
Fragmentos de proteínas, encontrados no sémen, dificultam o trabalho de microbicidas aplicados na vagina, destacou a pesquisa publicada na revista Science Translational Medicine.

Conhecidas como fibrilas amiloides, estas partículas no sémen "atuam como uma cola, prendendo partículas de HIV na superfície da célula, estimulando a infectividade viral", destacou o estudo, conduzido por cientistas da Universidade da Califórnia, em San Francisco, e da Universidade de Ulm, na Alemanha.

"Este efeito subjuga a atividade anti-HIV dos microbicidas", continuou.

Estes microbicidas foram desenvolvidos originalmente como uma forma de habilitar as mulheres da África subsaariana a se proteger, devido à dificuldade que podem encontrar para negociar o uso de preservativos com seus parceiros.

"No entanto, a primeira geração de microbicidas foi amplamente ineficaz ou, pior, alguns inclusive levaram a um aumento da transmissão do vírus", disse o autor principal do estudo, Warner Greene, diretor do Instituto Gladstone de Virologia e Imunologia.

A co-autora do estudo, Nadia Roan, do Departamento de Urologia da Universidade de San Francisco, na Califórnia, afirmou que as últimas pesquisas se baseiam em estudos anteriores.

"Nós demonstramos anteriormente que o sémen intensifica a infecção pelo HIV, mas esta foi a primeira vez que demonstramos que esta capacidade reduz claramente a eficácia antiviral dos microbicidas", concluiu.

O efeito foi o mesmo em todos os microbicidas testados no estudo, exceto o Maraviroc, que é avaliado para uso como microbicida e atualmente é utilizado como um tratamento para HIV/Aids.

Este medicamento age de forma diferente à dos microbicidas que atacam o HIV. Ao contrário destes, ele se liga a um co-receptor de células hospedeiras para impedir que o vírus entre na célula.

"Os resultados indicam que o Maraviroc é um promissor candidato a microbicida e sugerem que futuros microbicidas devem ser testados 'in vitro' na presença de sémen", destacou o estudo. Fonte: http://www.em.com.br/ 12.11.2014

Especialistas não querem que doentes com VIH sejam seguidos pelo médico de família

Estudo reuniu grupo de peritos para perceber se o modelo de financiamento dos tratamentos de VIH no Serviço Nacional de Saúde garante qualidade e para identificar oportunidades de mudança, como transferir mais competências para os centros de saúde.


Até Agosto, os hospitais públicos gastaram 148 milhões de euros com os medicamentos antivíricos 

O tratamento de doentes portadores do vírus da imunodeficiência humana (VIH) deverá ser sempre “reservado aos hospitais”, ainda que os cuidados de saúde primários possam ter muita importância no diagnóstico precoce desta infecção. Para os especialistas, está fora de questão transferir o acompanhamento destes doentes para o médico de família, mesmo nos casos em que a evolução da doença está controlada. Esta é uma das principais conclusões do estudo Financiamento e Contratualização Assente na Eficiência e Qualidade, realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Universidade Nova de Lisboa e que será apresentado nesta terça-feira em Lisboa.

O trabalho, feito com o apoio da farmacêutica Gilead, pretendeu perceber se o actual modelo de financiamento dos cuidados de saúde prestados na área do VIH/sida está de acordo com as boas práticas e conhecer a sensibilidade dos especialistas sobre as necessidades de mudança, explicou ao PÚBLICO Ana Escoval, professora da ENSP e coordenadora do estudo. Para isso

foram ouvidos quase 40 especialistas, de administradores hospitalares, a directores clínicos, médicos, decisores políticos e universidades.

“Quando se colocou a possibilidade de um doente com VIH estabilizado poder ser acompanhado noutros centros ou mesmo pelo médico de família, não obtivemos consenso. Ainda há muito trabalho a fazer nesta área”, adiantou a docente, acrescentando que mais de 70% dos participantes rejeitaram esta possibilidade. Porém, Ana Escoval defendeu que “a integração de cuidados é fundamental para a sustentabilidade do sistema, que assenta em que as pessoas devem ir onde as suas necessidades são satisfeitas da forma mais custo-efectiva possível”. Ainda assim, quase 84% dos especialistas reconheceram que dentro dos hospitais é necessário alterar a abordagem a esta doença, que deverá ser mais multidisciplinar.

O actual modelo de financiamento foi outro ponto central na discussão. As unidades, à semelhança do que acontece com a hemodiálise, são pagas pelo chamado “preço compreensivo”, isto é, recebem um valor fixo por cada doente com VIH que tratam, cabendo-lhes fazer a melhor gestão possível dessas verbas – uma modalidade com a qual mais de 68% dos peritos concordam. Porém, quase 86% dos participantes entendem que “o dinheiro deveria seguir o doente”, ou seja, este deveria poder escolhera unidade em que quer ser tratado. Houve ainda 80% de peritos a defender a criação de uma central de compras única para todos os hospitais e 100% concordaram que deveria existir um indicador nacional para avaliar a qualidade do serviço que é prestado aos doentes, devendo estes ter acesso a esse dado.

“Há áreas de referência porque de facto não podemos ter tudo em todo o lado e com qualidade. É preciso ter cuidado com os arautos da liberdade de escolha, mas o VIH pelas suas especificidades merece uma atenção diferente pelas questões de estigmatização, em que a pessoa muitas vezes não quer ir ao médico de proximidade”, sublinhou Escoval.

Factura com fármacos diminuiu 8% Os últimos dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) apontam para que nos primeiros oito meses do ano os hospitais tenham conseguido reduzir a factura com os fármacos para o VIH/sida em quase 8%, o que decorreu da “redução do custo médio dos medicamentos desta área”. No total, até Agosto, os hospitais públicos gastaram 148 milhões de euros com os medicamentos antivíricos, o que faz com que representem quase 23% da factura total destes estabelecimentos com fármacos.

O problema, para mais de 90% do painel, está no facto de os actuais sistemas de informação não reunirem informação suficiente que permita perceber se o dinheiro está a ser utilizado da melhor forma e no facto de os pagamentos não permitirem ter em consideração a complexidade de cada doente ou a inovação terapêutica, que pode fazer disparar a factura ainda que traga outras vantagens.

“Devemos evoluir para ter resultados clínicos que permitam fazer comparação e precisamos necessariamente de sistemas de informação inteligentes para acompanhar modelos de financiamento mais finos”, advertiu a coordenadora do estudo, que insiste na importância de auditorias. Com esses sistemas seria possível acomodar alguns factores que geraram consenso entre especialistas, como dar incentivos financeiros às unidades que tivessem conseguido diagnósticos mais precoces, em que os doentes aderissem mais aos tratamentos ou em que o acesso à inovação estivesse garantido.

Fonte - 28/10/2014 - 07:51 - Público

Consumo moderado de cerveja melhora a fertilidade

O consumo moderado de bebidas alcoólicas, até duas cervejas por dia, melhora a fertilidade dos homens, revela um estudo do Massachusetts General Hospital, EUA. Contudo, a mesma investigação alerta que o consumo excessivo de café pode ser prejudicial para os homens que tentam conceber.

Foto: CONSUMO MODERADO DE CERVEJA MELHORA A FERTILIDADE 

O consumo moderado de bebidas alcoólicas, até duas cervejas por dia, melhora a fertilidade dos homens, revela um estudo do Massachusetts General Hospital, EUA. Contudo, a mesma investigação alerta que o consumo excessivo de café pode ser prejudicial para os homens que tentam conceber.

A equipa liderada pela obstetra Anatte Karmon estudou 105 homens com idades à volta dos 35 anos, cujas mulheres estavam a fazer tratamentos de fertilização ‘in vitro’ no hospital de Massachusetts, entre 2007 e 2013.

A pesquisa demonstrou que os homens que bebiam uma média de 22g de álcool por dia, o equivalente a cerca de duas cervejas, aumentaram para o dobro a probabilidade do casal em tratamento ter filhos. Os especialistas consideram que o consumo moderado de álcool pode reduzir o nível de stress e ajudar na conceção.

Por outro lado, o consumo excessivo de cafeína (mais de duas chávenas de café por dia) foi associado a uma redução no sucesso da gravidez. Os homens que bebiam mais do que duas chávenas tinham apenas 1 em 5 hipóteses de engravidar a parceira. Contudo, os que bebiam apenas uma ou duas chávena diariamente aumentaram as probabilidades de conceber em mais de 50 por cento.

Na conferência da American Society for Reproductive Medicine, que decorreu este mês em Honolulu (Havai), a investigadora salientou que, apesar destes resultados, os homens que desejam ter filhos devem manter o estilo de vida mais saudável possível, desencorajando o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. 

Fertility and Sterility. bnoticias 21.10.2014
A equipa liderada pela obstetra Anatte Karmon estudou 105 homens com idades à volta dos 35 anos, cujas mulheres estavam a fazer tratamentos de fertilização ‘in vitro’ no hospital de Massachusetts, entre 2007 e 2013.

A pesquisa demonstrou que os homens que bebiam uma média de 22g de álcool por dia, o equivalente a cerca de duas cervejas, aumentaram para o dobro a probabilidade do casal em tratamento ter filhos. Os especialistas consideram que o consumo moderado de álcool pode reduzir o nível de stress e ajudar na conceção.

Por outro lado, o consumo excessivo de cafeína (mais de duas chávenas de café por dia) foi associado a uma redução no sucesso da gravidez. Os homens que bebiam mais do que duas chávenas tinham apenas 1 em 5 hipóteses de engravidar a parceira. Contudo, os que bebiam apenas uma ou duas chávena diariamente aumentaram as probabilidades de conceber em mais de 50 por cento.

Na conferência da American Society for Reproductive Medicine, que decorreu este mês em Honolulu (Havai), a investigadora salientou que, apesar destes resultados, os homens que desejam ter filhos devem manter o estilo de vida mais saudável possível, desencorajando o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. 

Fertility and Sterility. bnoticias 21.10.2014

Cientista luso 'ensina' corpo a responder ao HIV

Cientista luso 'ensina' corpo a responder ao HIV


O português Fernando Garcês Ferreira liderou uma equipa de investigação que conseguiu perceber como é que certas pessoas infetadas pelo HIV desenvolvem anticorpos para enfrentar o vírus. O estudo da equipa - que propõe uma vacina "feita à medida" para as diferentes fases de resistência do organismo - está publicado na revista científica Cell.

O investigador do "The Scripps Research Institute" (TSRI), nos EUA, e a sua equipa propõem uma vacina feita à medida para que se possa "guiar o desenvolvimento do anticorpo numa determinada direção", diz Fernando Garcês Ferreira em declarações à agência Lusa.

"Conseguimos determinar todos os passos de uma família de anticorpos, desde o início até à forma em que é mais eficiente contra o vírus, e conseguimos fazer o mapeamento das zonas do vírus que são importantes para o desenvolvimento destes anticorpos", explica o cientista português.

O objetivo do estudo passa por "ensinar" o sistema imunitário de pessoas saudáveis, não infetadas pelo HIV, a produzirem anticorpos para que, na eventualidade de uma infeção, o corpo possa receber uma resposta rápida e eficiente ao contágio.

"Todos temos a possibilidade de desenvolver esses anticorpos, mas é preciso guiar o sistema imunitário a desenvolver esses anticorpos, por isso, provavelmente, temos de dar ao organismos diferentes vacinas", defende Fernando Garces Ferreira.

Um vírus muito sofisticado

"Até agora, quando o anticorpo maduro se une ao vírus, desenhamos a parte viral e é essa parte que injetamos no organismo e vamos ver se o sistema imunitário consegue reproduzir a criação desse mesmo anticorpo", explica.

O que falhava era que, até esse ponto final, "há muitos outros processos desenvolvidos" que, se não forem tidos em conta, impedem que se chegue ao anticorpo final, capaz de enfrentar o HIV, um vírus "muito sofisticado".

A família de anticorpos objeto do estudo foi descoberta há alguns anos num doente com HIV e chegou-se à conclusão que 10 a 15% dos doentes, passados alguns anos, desenvolvem anticorpos "extremamente potentes" na neutralização do vírus.

O problema é que esses anticorpos "já chegam tarde porque o vírus já está instalado e uma vez o HIV instalado no nosso corpo é impossível removê-lo", referiu Fernando Garces Ferreira. in boasnoticias 20.10.2014

Empresa cria boneca sexual 'mais perfeita do mundo' - Dutch Wives

Boneca é feita com silicone de alta qualidade para representar sensação real de pele humana



Uma companhia japonesa criou a “boneca sexual” mais perto da perfeição humana, com pele próxima da realidade e olhar autêntico. Os “brinquedos” da Orient Industry são feitos de silicone de alta qualidade e chegam a enganar à primeira vista, segundo o Daily Mail.

As bonecas são chamadas de “Dutch Wives”, um termo usado para chamar bonecas sexuais no Japão, e segundo suas propagandas quem comprar nunca mais vai querer ter uma namorada na vida real novamente. A boneca vem com uma seleção de roupas que permite ao dono não fazer visitas a lojas de lingerie.

De acordo com o porta-voz da empresa, Osami Seto, a Orient Industry percebeu que duas áreas precisavam ser mudadas, os olhos e a pele. “Nós percebemos que finalmente chegamos a algo que é sem dúvida difícil de ser distinguível do real”. Os compradores ainda podem customizar o tamanho dos seios, cor dos olhos e do cabelo da boneca.

fonte: tecnologia.terra 13.08.2014
Consulta de Sexologia - Lisboa - Clínica do Campo Grande

Hospital em Espanha reconstrói órgão sexual de mulher com tecido de intestino

Após dois anos de diagnóstico, paciente foi operada com sucesso há algumas semanas


A equipe de cirurgia plástica e reconstrução do Hospital Universitário de la Ribera, em Alzira, Valência, reconstruiu o órgão sexual de uma mulher de 54 anos a partir do tecido de seu próprio jejuno, uma das partes do intestino delgado.

Por meio de um comunicado, a instituição informou que a paciente foi operada com sucesso há algumas semanas, depois que foi diagnosticada há dois anos com uma estreiteza vaginal causada por uma fibrose (desenvolvimento em excesso de tecido fibroso) de origem desconhecida.

Giovanni Bistoni, responsável pelo setor de Cirurgia Plástica e Reconstrução e coordenador deste caso, diz que "era um caso complexo, já que a vagina da paciente media apenas um centímetro de diâmetro por dois centímetros de profundidade, muito inferior a média considerada normal".

— Isso a impedia de manter relações sexuais com seu marido, ocasionando a perda de qualidade de vida e autoestima.

Excesso ou falta de higiene íntima feminina é prejudicial à saúde
De acordo com Bistoni, tratava-se de um tema pouco conhecido, com apenas dois casos similares, um na Turquia e outro na China, e isso dificultou ainda mais a resolução, se tornando um desafio e fazendo com que ele optasse por criar um novo órgão sexual a partir do já existente.

— Uma microcirurgia permitiu solucionar o problema em uma única intervenção, sem deixar a paciente com cicatrizes aparentes.


Ponto G feminino não existe, afirmam pesquisadores
Todo o procedimento, que durou dez horas, contou com uma equipe multidisciplinar de cirurgiões plásticos, gerais e digestivos, além de ginecologistas. Durante a operação, o útero da paciente foi extraído por conta da contração que fazia na vagina e foram retirados 15 centímetros do jejuno da mulher, permitindo ampliar o diâmetro do órgão sexual.

— Desta forma, conseguimos alargar e alongar a vagina da paciente, que agora mede três centímetros de diâmetro e 14,5 centímetros de longitude e tem aparência estética natural. Ela poderá levar uma vida normal, sem problemas digestivos ou sexuais.

Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe
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Como a tecnologia está a modernizar o mercado do sexo e tirando-o da crise

The Economist analisou como as prostitutas utilizam a internet para oferecer seus serviços e como isso ajudou o setor a superar os efeitos da crise económica mundial.

Ao longo da história, prostitutas e seus clientes desenvolveram diferentes métodos para se encontrarem. Na Alemanha, onde a profissão é legalizada, é possível utilizar um app chamado Peppr para contratar serviços sexuais. Ao digitar sua localização, clientes recebem informações sobre prostitutas em lugares próximos, preços e tipos físicos. Segundo a revista The Economist, o app, que tem planos de expansão, é um exemplo de como a internet tem transformado esse mercado, que - assim como os formais - também foi estremecido pela crise económica global e agora encontra na tecnologia o caminho para se reerguer.

Essas plataformas digitais oferecem segurança para as prostitutas: agora, elas podem informar quais clientes são violentos e verificar seus exames médicos antes de aceitar um encontro. Mesmo nos Estados Unidos, onde a prostituição é considerada ilegal, encontros são arranjados pela internet. A Economist analisou 190 mil perfis de profissionais do sexo no site TrickAdvisor, que oferece críticas internacionais. Os clientes falam sobre as características físicas das prostitutas, os serviços e os preços que elas cobram.

Existem dados disponíveis desde 1999, mas a Economist utilizou as informações mais recentes de 84 cidades em 12 países. Um dos pontos que chamou atenção dos analistas foi que a crise econômica de 2008 também afetou as prostitutas. Uma acompanhante inglesa chamada Vanessa explicou que homens acreditam que pagar por sexo é um luxo e como os preços de artigos necessários estão mais altos, eles estão cortando os gastos.

Na cidade de Cleveland, em Ohio, onde o desemprego aumentou substancialmente, o preço de uma hora de sexo desabou. Outro fator que causou a queda nos preços foi o aumento da imigração. Entre os fatores que fazem prostitutas diminuírem o seu preço está a inexperiência, segundo a revista.

A análise mostrou como o preço de uma hora de sexo pode variar, de acordo com os serviços que ela oferece e as características físicas. Prostitutas que permitem práticas menos comuns recebem uma média de 50 dólares a mais. Já quem aceita sexo a três pode receber até 120 dólares a mais.

O preço varia também em relação à etnia. Em grandes cidades americanas e Londres, negras geralmente recebem menos que brancas.

fonte: administradores 26.08.2014
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Tampão inovador protege contra VIH


Tampão inovador protege contra VIH

Em breve, a proteção contra o vírus VIH poderá vir na forma de um simples tampão de tecido que se dissolve no organismo e que basta introduzir alguns minutos antes da relação sexual.

Uma equipa de bio engenheiros da Universidade de Washington (EUA) desenvolveu um novo método que fornece ao organismo um medicamento que, em poucos minutos, deixa as mulheres protegidas contra o VIH.

Neste momento, nos EUA, já são administrados, como forma de prevenção, antirretrovirais a pessoas com comportamentos de risco. Está também a ser testada, naquele país, a administração de cremes ou de medicamento em forma de gel. Contudo, estas duas opções (creme e gel) não têm obtido resultados satisfatórios nos testes.

Para serem eficazes, os tratamento tópicos usados para prevenir o VIH têm de ser administrados em doses elevadas, antes da relação sexual. O problema é que as mulheres raramente aplicam o creme ou gel na quantidade necessária.

Por isso, a equipa da UW criou um tecido de fibras suaves que está embebido com altas doses de Maraviroc, um medicamento utilizado na prevenção e no tratamento da doença. Cerca de 30 por cento do tecido está embebido com o tratamento, enquanto no caso do gel e dos cremes a substância representa apenas 03% da composição.

O tecido pode depois ser moldado na forma de um tampão que se insere facilmente na vagina. De acordo com o comunicado de imprensa da Universidade, estas fibras demoram apenas seis minutos a dissolver-se e a libertar o Maraviroc.

“Esta solução pode oferecer às mulheres uma forma mais eficaz e discreta de se protegerem da infeção por VIH”, diz no comunicado Cameron Ball, a investigadora principal do estudo cujos resultados foram publicados na edição de Agosto do jornal Antimicrobial Agents and Chemotherapy. fonte: boas noticias 20.08.2014

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Jornal francês lista dicionário para sexo

“Você fala sexo?” , é o questionamento do pequeno dicionário das relações sexuais lançado pelo jornal francês Le Figaro, no final do último mês. Publicação enumerou algumas das gírias mais usadas em Paris, capital do País que deu nome à relação entre mais de duas pessoas, o “ménage à trois”.




“Mélangisme”: relação sexual mais “light”, entre pelo menos dois casais heterossexuais. Penetração não é permitida, somente carícias e sexo oral. Não deve ser confundida com swing, que envolve troca de parceiro. 

“Pornocchio”: aquele indivíduo que exagera nas conquistas sexuais para se promover. Cruza as palavras “pornô” com “pinóquio” . 

“Bangover”: contração dos termos “bang” (ato sexual) e “hangover” (ressaca). Descreve o sentimento de náusea ou cansaço depois de muito sexo.

“Serxorcisme”: quando as pessoas transam para esquecer ex companheiros, algo como “sexorcismo”, em português. 

“Friendzone”: literalmente, a "zona de amigos", expressão popular no Brasil. O terreno povoado por pessoas que não vão ser vistas como potenciais amantes. Não deve ser confundido com “fuckzone”, quando a relação sexual será de uma noite. 

“Sexit”: ficar ausente de outro evento para ter relação sexual, algo como “sair à francesa”. Um escapada de algum compromisso em prol de uma relação. 

Lista completa está disponível no site do jornal: http://madame.lefigaro.fr/societe/do-you-speak-sex-310714-899478

fonte: opovo 06.08.2014

Maçãs podem melhorar vida sexual das mulheres


Maçãs podem melhorar vida sexual das mulheres

A investigação realizada pelo Departamento de Urologia do hospital Santa Chiara, em Itália, foi publicada este mês no jornal científico Archives of Gynecology and Obstetrics

Os especialistas não se cansam de apregoar os benefícios da maçã para a saúde. Mas um novo estudo vem adicionar mais uma vantagem ao consumo desta fruta: aparentemente, as maçãs podem também melhorar a vida sexual das mulheres (e consequentemente dos seus parceiros).

A pesquisa envolveu 731 mulheres italianas sexualmente ativas, com idades compreendidas entre os 18 e os 43 anos e sem qualquer historial de doenças do foro sexual. As mulheres que estavam a ser medicadas ou com sintomas de depressão também foram excluídas deste estudo.

As participantes foram divididas em dois grupos, com base nas respostas fornecidas num questionário: um grupo juntava as mulheres que consumiam regularmente maças (pelo menos uma ou duas por dia) e o outro reunia aquelas que não tinham o hábito de consumir maças.

Fazendo o cruzamento com outros dados solicitados no inquérito – que abordavam temas como a alimentação, frequência das relações sexuais, orgasmo, entre outros – os investigadores concluíram que as mulheres que consumiam mais maças indicavam uma maior lubrificação e mais satisfação sexual.

Fluxo sanguíneo e lubrificação

Os investigadores acreditam que este fenómeno acontece porque as maçãs, tal como o chocolate e o vinho tinto, contêm polifenóis e antioxidantes que estimulam o fluxo sanguíneo nas zonas genitais, aumentando o prazer.

Além disso, refere a equipa do hospital italiano, as maçãs possuem um fitoestrogénio que desempenha um papel importante na lubrificação da vagina.

Embora admitam que será necessário realizar novas investigações com amostras maiores para assegurar estes resultados, os investigadores não hesitam em concluir que este estudo “sugere uma relação direta entre o consumo regular de maçãs e uma sexualidade mais saudável”. in boasnoticias 09.08.2014

Austrália aprovou preservativo que anula quase totalmente o VIH

As autoridades australianas aprovaram um preservativo desenvolvido no país que possui uma substância capaz de anular quase totalmente o vírus VIH e outros transmitidos sexualmente, revelou hoje a imprensa local.


REUTERS

A empresa de biotecnologia Starpharma desenvolveu um composto antiviral denominado VivaGel que segundo os testes de laboratório é capaz de anular até 99,9% o VIH, herpes e outros vírus de transmissão sexual, noticiou a cadeia ABC. 

A substância antiviral foi incluída nos lubrificantes de preservativos produzidos pela Ansell, que já foram aprovados pela Administração de Bens Terapêuticos. 

Jackie Fairley, diretora executiva da Starpharma disse que a aprovação do regulador australiano é um passo prévio à comercialização do produto que espera seja possível em poucos meses. 

Ao explicar o novo preservativo, Jackie Fairley assinalou que o VivaGel possui propriedades antibacterianas e antivirais que anulam o VIH ao reduzir o número de partículas virais. 

in sicnoticias - Lusa

Coimbra cria programa pioneiro para mulheres inférteis

Uma equipa do Centro de Investigação do Núcleo de Estudos e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveu e testou com sucesso o primeiro programa baseado no "mindfulness" - ou atenção plena - para a infertilidade em todo o mundo cujo objetivo é melhorar a qualidade de vida e reduzir a ansiedade e depressão em mulheres com este problema.
De acordo com José Pinto Gouveia, coordenador dos estudos que culminaram na criação do PBMI - Programa Baseado no Mindfulness para a Infertilidade, esta técnica de atenção plena "muda o relacionamento com a nossa mente, ensina a distinguir o pensamento útil do pensamento inútil ou mesmo prejudicial".
Coimbra cria programa pioneiro para mulheres inférteis
"É uma abordagem que evidencia a transitoriedade das emoções. Por isso, há que as reconhecer e não lutar com elas porque uma cadeia de pensamentos negativos conduz a uma exaustão de energia e a possíveis quadros clínicos como a depressão", explica o investigador em comunicado enviado ao Boas Notícias pela UC. 

Os especialistas portugueses testaram a eficácia do PBMI através da sua aplicação em 55 mulheres inférteis, de diferentes idades, a realizar tratamento médico em Lisboa, Porto e Coimbra, num estudo que envolveu também o acompanhamento de um grupo de controlo (ou seja, sem intervenção) composto por 40 mulheres com infertilidade. 

Antes do arranque do PBMI, que contou com a colaboração da Associação Portuguesa de Fertilidade, ambos os grupos foram sujeitos a uma avaliação psicológica, sendo que os dois revelaram elevados níveis de ansiedade e depressão. No final do programa, que se desenvolveu em 10 sessões semanais, foram evidenciadas diferenças significativas entre os grupos.

Técnica está a despertar interesse internacional

Segundo Ana Galhardo, primeira autora do artigo científico que dá conta da aplicação do programa publicado na revista científica norte-americana "Fertility e Sterility", enquanto as mulheres do grupo de controlo não registaram alterações expressivas em nenhuma das medidas psicológicas, as mulheres submetidas à intervenção diminuíram bastante os níveis de Ansiedade e Depressão. 

"Aspetos negativos, como a vergonha, a derrota ou a autocompaixão, e estados de depressão e ansiedade diminuíram muito significativamente. Assim, os pensamentos e sentimentos relacionados ao passo doloroso (por exemplo, o aborto "anterior") ou para o futuro (por exemplo, "eu nunca vou ser mãe") são reconhecidos sem se tentar suprimi-los ou modificá-los", destaca a investigadora. 

De realçar que esta ferramenta pioneira de intervenção psicológica desenvolvida pela equipa da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UC tem gerado grande interesse junto da comunidade científica internacional, estando já a ser concretizadas parcerias com uma universidade holandesa, um hospital belga e uma clínica de fertilidade da Noruega. in boasnoticias 21.07.2014

Melancia é estimulante sexual natural

Segundo Karin Honorato, fruta contém substância que melhora ereção e libido. Nutricionista apresenta alimentos benéficos para a saúde do homem.

A nutricionista Karin Honorato apresenta nesta segunda-feira (21) alimentos benéficos para a saúde dos homens, principalmente a sexual e a cardíaca. Segundo Karin, a melancia é conhecida como estimulante sexual natural. “Ela é rica em citrulina. Uma substância que aumenta o óxido nítrico, e esta substância faz vasodilatação melhorando a ereção e também a libido”, afirma.

Ela ainda afirma que algumas vitaminas e minerais podem fazer toda diferença na qualidade, quantidade de esperma, libido e até fertilidade. A nutricionista cita os peixes e as sementes, principalmente a de girassol, como exemplo de produtos que ajudam no “desenvolvimento adequado do esperma”.

Karin explica também que a carência do mineral manganês pode levar a perda de libido. Para repor essa substância, ela indica a aveia, os cerais integrais e o abacate. As frutas e hortaliças, assim como as castanhas, são indicadas para melhorar o esperma, conforme a nutricionista.
A melancia e o tomate são ricos em licopeno, que ajudam a prevenir o câncer de próstata. Karin indica o consumo do tomate cozido e com azeite, no mínimo quatro vezes por semana.

Para prevenção das doenças cardiovasculares, a nutricionista recomenda castanhas, sementes e grãos integrais. Segundo ela, esses alimentos atuam no controle do colesterol e da pressão. Já as hortaliças possuem substâncias antioxidantes, que protegem as artérias. Ela ainda indica o amendoim.

Karin fala também sobre o pó da maca, também conhecido com “ginseng peruano”. “A maca ajuda muito na saúde física, mental, sexual e até na energia”, afirma. in g1.globo 21.07.2014

A piece about a smart pelvic floor exerciser, written by someone totally out of their depth

The quantified self movement is all about strapping gadgets to our bodies to tell us that we don't get enough exercise. The trend may have neglected certain parts of the body, which is something that adult toy manufacturer Minna Life wants to fix. At least, that's the idea behind the -- wait for it -- kGoal pelvic floor trainer. The hardware tells users how strong their pelvic floor muscles are, offering real-time feedback on strength as well as enabling people to track their performance. 

Consisting of a squeezable, air-filled pillow and wireless dongle, the kGoal pairs with your smartphone to give you a strength rating and show you how you can improve, and the company is even working on games to try and make the experience more, erm, entertaining. Bedroom matters aside, the pelvic floor also contributes to a healthy bladder, and women frequently struggle to maintain it, according to UCSF Medical Center ProfessorLiz Miracle. Her patients frequently say that they've been unable to keep up their exercises, since there's a lack of feedback to let them know how well they're doing. The kGoal is designed to remedy that, as well as improving performance in more intimate scenarios. Obviously, the product is on Kickstarter, and $99 will you get an early-bird discount, while the Johnny-come-latelys will be asked to spend $125.

fonte: engadget

Estudo: Pílula ajuda a prevenir alguns tipos de cancro

Para além da contraceção hormonal, a pílula ajuda a prevenir determinados tipos de cancro como, por exemplo, do ovário e do cólon. Ao contrário dos mitos que atribuem a responsabilidade de alguns tumores a este contracetivo, a Sociedade Europeia de Contraceção defende os benefícios extra da pílula feminina.
Estudo: Pílula ajuda a prevenir alguns tipos de cancro
"Um dos mitos frequentes é de que a pílula pode levar a desenvolver cancro da mama", refere Johannes Bitzer, presidente daquela entidade, citado pela Lusa. "No entanto, a contraceção hormonal não produz cancro. O que é acontece é que, quando este existe, a pílula pode potenciá-lo". Por isso mesmo, as recomendações entre profissionais de saúde são, precisamente, de que as doentes com cancro da mama não façam contraceção hormonal. Já em termos de efeito preventivo em relação a outros tumores, o responsável fala em estamitivas de 40% a menos de risco de desenvolver cancro do ovário. 

Em conferência de imprensa, no âmbito do Congresso Europeu da Contraceção, o especialista diz também ser muito frequente ouvir-se afirmações e crenças em como este anticocecional diminuiu a fertilidade. No entanto, "isso não acontece e, na realidade, pode até haver um efeito contrário", com a pílula a proteger a mulher, no futuro, contra gravidezes extra uterinas. 

O aumento de peso e a diminuição do desejo sexual são outros mitos frequentes, mas, até agora, sem qualquer evidência científica. Por outro lado, atualmente, estão, a ser estudados métodos não hormonais com vista à interrupção do momento da fecundação. Segundo Johannes Bitzer, o esperma e o óvulo precisam de proteínas para facilitar a sua reunião. O que está a ser analisado é, portanto, a forma de produzir anti proteínas que bloqueiem a fecundação. O Congresso Europeu da Contraceção, que decorre até sábado, reune mais de 2.000 especialistas em Lisboa. in boasnoticias 30.05.2014

Site porno quer produzir propaganda sem falar de sexo Pornhub lançou o desafio para contratar um diretor criativo

Dá para falar de pornografia sem falar de sexo? É esse o desafio que o site Pornhub lançou em março para contratar um novo diretor criativo.

As peças serão utilizadas em anúncios em revistas, transporte público, televisão e outros meios tradicionais. O tema do desafio era o seguinte: "A pornografia ainda é vista como um tabu, mas o fato é que mais de 35 milhões de pessoas visitam o Pornhub todo dia. Como nós atingiremos os próximos 35 milhões?".

A campanha gerou um tumblr cheio de ideias curiosas e não explícitas. Os 15 finalistas abordam o tema sexo de maneira criativa e sutil.
fonte: http://zh.clicrbs.com.br/

Droga: Relatório alerta para consumo de estimulantes em festas de «sexo químico»

O relatório europeu da droga hoje divulgado alerta para a crescente preocupação com o consumo injetado de várias drogas ilícitas estimulantes usadas nas chamadas festas de «sexo químico», habitualmente associadas a práticas sexuais de risco.
Droga: Relatório alerta para consumo de estimulantes em festas de «sexo químico»
Os especialistas da agência europeia de monitorização do fenómeno da droga (EMCDDA) chamam a atenção para este comportamento, «observado em subgrupos de homens que têm relações sexuais com outros homens», e sublinham a importância de monitorizar rigorosamente este problema, que é «uma prioridade de saúde pública».

Até agora, refere o documento, este novo comportamento tem sido registado em algumas grandes cidades.

Diário Digital / Lusa

Qualidade do sémen diminui nas semanas académicas

Alterações do estilo de vida durante as semanas académicas diminui a qualidade do sémen dos estudantes universitários.
Qualidade do sémen diminui nas semanas académicas

Investigação da Universidade de Aveiro (UA) aponta para um decréscimo em 65% na concentração de espermatozoides e para um aumento em 53% dos danos no DNA e morte das células reprodutoras masculinas dos estudantes. Consequências que resultam do consumo elevado de álcool durante os festejos das queimas e semanas académicas.

O trabalho, coordenado pela investigadora Margarida Fardilha, do Centro de Biologia Celular da UA, realizou-se com amostra de sémen recolhido a cerca de cem participantes, revela a universidade em comunicado. As recolhas foram feitas antes, durante e após os jovens participarem nas semanas académicas de Aveiro e Coimbra. No final foi possível confirmar "pela primeira vez, que a ingestão aguda de álcool durante um curto período diminui consideravelmente a capacidade reprodutora no homem".

Três meses depois das festas académicas, as amostras recolhidas mostram que os valores estudados recuperam a normalidade. No entanto, a investigadora alerta, "desconhece-se o efeito a longo prazo da exposição continuada a estes fatores". in dn 08.05.2014

Suplemento de testosterona aumenta risco de derrame

O número de prescrições para suplementos de testosterona saltou em todo o mundo na última década. Mas há receios de que o medicamento esteja sendo usado mais do que necessário e não seja seguro para a saúde.

Há um ponto na vida de um homem em que ele começa a se sentir desanimado. Cansado, mal humorado, apático. Nos Estados Unidos, os canais de TV estão repletos de anúncios de homens bonitões de meia idade com cabelo grisalho, cansados demais para jogar basquete e impacientes até quando estão em um encontro romântico com uma linda mulher.

Este anúncios estão vendendo uma nova doença para o público: "Baixa T" ou baixos níveis de testosterona - o hormônio produzido nos testículos, responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas normais.

A síndrome até ganhou seu próprio site, isitlowt.com, criado pela empresa framacêutica Abbvie, em que homens podem completar um quiz com perguntas do tipo: "Você está triste e/o mal humorado? Está com falta de energia? Você fica sonolento após o jantar?"

Isso pode parecer com quase todos os homens de meia idade que você conhece, mas se os usuários do site respondem "sim" à maioria das perguntas, são orientados a conversar com seu médico.

Mercado
Nos Estados Unidos, onde o marketing direto de medicamentos é permitido ("Pergunte ao seu médico sobre nosso novo produto!") as drogas são promovidas nas mais variadas formas, de comprimidos e injeções à cremes e gel.

Desde 2001, receitas de testosterona nos Estados Unidos para homens acima dos 40 anos mais do que triplicaram. Atualmente 1,7 milhão de homens são orientados a usar os suplementos hormonais.

"A questão é: há realmente um problema a ser tratado?", indaga a médica Lisa Schwartz, do Dartmouth College. Conforme brinca o comediante Stephen Colbert, Baixa T é "uma condição de saúde identificada por uma fermacêutica que antigamente era conhecida como envelhecer".

Médicos concordam que uma pequena proporção de homens (cerca de 0,5%) precisa de terapia com testosterona. Entre eles estão homens com doenças genéticas ou cujos testículos, onde a testosterona é produzida, não funcionam mais após tratamentos com quimioterapia. E foi para casos como esses que a Food and Drug Administration (FDA) autorizou a venda dos medicamentos nos Estados Unidos.

Mas esses homens não são os únicos com baixa testosterona e acredita-se que o crescimento vertiginoso no número de receitas, principalmente para o de gel roll-on esteja direcionado a um grande grupo de homens que não sofrem de problemas genéticos.

Os níveis de testosterona em homens tendem a cair constantemente após os 40 anos e podem flutuar de um dia para outro.

"Em qualquer momento da vida, a testosterona cai. Seja por doença ou qualquer outro motivo", explica o médico Richard Quinton, endocrinologista da Royal Victoria Infirmary, em Newcastle, Inglaterra.

"Se você fica acordado a noite toda, no dia seguinte a sua testosterona vai cair. Até se você come demais", afirma.

Quinton é um dos vários especialistas que acreditam que o baixo nível de testosterona, referida pelos médicos como "hipogonadismo", não é uma razão para prescrever medicamentos na ausência de um problema físico observável ou de um diagnóstico clínico.

Por sua vez, a farmacêutica Abbvie defende a forma como comercializa seus medicamentos, argumentando que sua campanha de sensibilização para o problema é focada em "educar os homens sobre hipogonadismo e incentivar o diálogo com seu médico".

Efeitos colaterais
Muitos médicos, no entanto, apostam na capacidade da terapia de testosterona de fazer os homens se sentirem melhor. E alguns pacientes concordam.

Bill, um professor aposentado na Flórida que não quis divulgar seu sobrenome, sempre foi um homem ativo. Mas quando completou 60 anos, sentiu que seus níveis de energia caíram drasticamente.

"Era como se eu corresse uma maratona todo dia", lembra ele. Seu desejo sexual e sentimentos românticos saíram "voando pela janela", descreve ele.

Há quatro anos ele usa um gel de testosterona que aplica sobre o ombros e diz se sentir outra pessoa.

Mas, a exemplo do tratamento de reposição hormonal para mulheres, ligado ao aumento do risco de câncer de mama, ataques do coração e derrame, a terapia com testosterona também pode ter efeitos colaterais.

Um estudo publicado em novembro no Journal of American Medical Association analisou o histórico médico de 8,7 mil veteranos americanos, muitos deles com problemas cardíacos e todos com níveis de testosterona aparentemente baixos.

Os homens que haviam recebido tratamento com suplementos hormonais tiveram um risco 30% maior de derrame, ataque cardíaco e morte.

Um segundo estudo, publicado em janeiro no PLoS ONE, analisou os registros médicos de 55 mil homens que tinham sido prescritos com testosterona. Os especialistas concluíram que os homens com mais de 65 anos tiveram duas vezes mais riscos de sofrer um ataque cardíaco 90 dias depois de terem iniciado o tratamento.

Alguns pacientes entraram com ações na Justiça contra a Abbvie, alegando que a empresa não lhes avisou sobre os riscos.

Para Hugh Jones, Professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, a terapia com testosterona não é arriscada desde que os médicos façam o diagnóstico correto e monitorem o tratamento.

"Se você pegar o paciente certo e tratá-lo adequadamente, você pode mudar a vida de alguém", diz ele.

Embora não haja nenhuma evidência conclusiva de que os medicamentos sejam prejudiciais à saúde, Richard Quinton defende que homens mais velhos e debilitados devem evitá-los.

"A testosterona não é o elixir da vida. É um ótimo tratamento para homens com verdadeira deficiência de testosterona, mas não prolonga a vida para aqueles que não são propriamente deficientes do hormônio."

Crise "trava" divórcios em Portugal

Desemprego, subida de impostos e perda de poder de compra obrigam casais a partilhar tecto mesmo quando o casamento acabou, segundo docente da Universidade Portucalense. A duração dos casamentos parece estar a aumentar em Portugal, mas pelas piores razões: a crise tem vindo a provocar uma diminuição do número de divórcios.
 

Do desemprego (15,3% no quarto trimestre de 2014) à subida dos impostos, passando pelas perdas salariais, estas repercussões da crise social e económica foram responsáveis pela diminuição da taxa bruta de divorcialidade para 2,4%, entre 2008 e 2012, segundo José Augusto Silva Lopes, docente do Departamento de Direito da Universidade Portucalense. 

“Muitos casais retardam o divórcio para poderem fazer frente às dificuldades financeiras. Sem dinheiro para enfrentar o próprio processo de divórcio e, muitas vezes, para pagar as próprias despesas diárias, os casais optam por morar debaixo do mesmo tecto”, sustenta o autor do estudo. Por causa do decréscimo no número de divórcios, a duração média do casamento aumentou de 14,3 para 15,7 anos, ainda segundo o docente, para quem “fazer as contas em tempo de crise é obter só um resultado: não fazer as malas”. 

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) comprovam a diminuição do número de divórcios, mas também do número de casamentos. Neste caso, a opção por não casar tanto pode ficar-se a dever à crise como à crescente opção pela união de facto. Em números, temos assim que em 2012 houve 34.099 casamentos e 25.362 divórcios. No ano anterior, tinha havido 35.711 casamentos e 26.746 divórcios. Em 2010, há registo de 39.727 casamentos e 27.556 divórcios. Já em 2009 tinha havido 40.391 casamentos e 26.176 divórcios. Em 2008, primeiro ano da crise, houve 43.228 casamentos e 26.110 divórcios. Contas feitas pelo INE, em 2012 houve 2,4 divórcios por 1000 habitantes, contra os 2,6 de 2010 e os 2,5 dos restantes três anos do período analisado. in publico 15.04.2014

Médicos dos EUA implantam vagina construída em laboratório

Um grupo de médicos americanos conseguiu implantar vaginas criadas em laboratório em quatro mulheres.

Os médicos do Centro Médico do Hospital Wake Forest, no Estado americano da Carolina do Norte, usaram uma tecnologia pioneira retirando amostras de tecido das mulheres e construindo em laboratório a parte implantada a partir de um molde biodegradável. Depois do implante, as pacientes relataram níveis normais de "desejo, excitação, lubrificação, orgasmo e satisfação", além de não terem relatado dor durante a relação.
Foto: Wake Forest Institute for Regenerative Medicine

Os especialistas afirmam que o estudo, publicado na revista especializada Lancet, é a última amostra dos avanços em medicina regenerativa. O tecido artificial foi implantando em pacientes que sofriam de má formação dos órgãos genitais. A formação incompleta se dá, geralmente, ainda durante a gestação, o que pode acarretar outros problemas na vida adulta dessas mulheres, como anormalidades em órgãos reprodutivos. Duas das pacientes, por exemplo, tinham as vaginas conectadas ao útero.

Agora, depois do implante, elas relatam vida sexual normal. Ainda não ocorreram casos de gravidez, mas em teoria isto é possível. Tratamentos atuais e inovação Os tratamentos usados atualmente para este tipo de problemas podem envolver cirurgias complicadas para a criação de uma cavidade que é revestida com partes do intestino ou enxertos de pele. O novo tratamento foi iniciado pelos médicos do Hospital Wake Forest quando as pacientes ainda estavam na adolescência. 
Foto: Wake Forest Institute for Regenerative Medicine
O primeiro implante ocorreu há oito anos. Foto: Wake Forest Institute for Regenerative Medicine 

Cientistas revestiram o molde biodegradável com células A região pélvica das jovens foi escaneada e as imagens foram usadas para criar um molde em 3D para cada paciente. Uma pequena amostra de tecido retirada da vulva de cada uma, que não tinha se desenvolvido normalmente, foi então cultivada para a criação de novas células em laboratório. Células musculares foram implantadas do lado de fora do molde e células da parte interna da vagina na parte de dentro. Os moldes com as células foram mantidos em um reator biológico para alcançar o tamanho desejado e, depois, implantados cirurgicamente em cada uma das pacientes. Uma das pacientes, que deu entrevista sem revelar o nome, afirmou que se sente "muito feliz, pois agora tenho uma vida normal, completamente normal". "Realmente, pela primeira vez criamos um órgão inteiro que nunca esteve lá, foi um desafio", disse à BBC Anthony Atala, diretor do Instituto de Medicina Regenerativa do Wake Forest. O médico afirmou que ter uma vagina normal era "algo muito importante" para as vidas das pacientes e testemunhar a diferença que o tratamento fez "foi muito gratificante". 

 Enquanto os médicos americanos relatavam o sucesso do implante de vaginas criadas em laboratórios, pesquisadores da Universidade de Basel, na Suíça, usaram uma técnica parecida para reconstruir o nariz em vários pacientes que sofriam de câncer de pele. O implante poderá substituir as cartilagens retiradas das costelas ou das orelhas para reconstruir o dano causado ao tecido depois da retirada de um câncer. in bbc brasil 11.04.2014

Iraque poderá ser o primeiro país a legalizar a pedofilia


Projeto de lei em estudo autoriza casamento com raparigas a partir dos 9 anos 

No Iraque, está a discutir-se um projecto de lei que tem gerado muita polémica por realçar o papel vulnerável da mulher e das crianças na sociedade.

Uma das propostas que está a causar mais contestação é a autorização do casamento com raparigas a partir dos 9 anos, por se considerar que é uma forma de consentir e cooperar com o crime de pedofilia. 

A permissão da poligamia e a determinação da forma como o homem deve lidar com as suas mulheres também está incluído. Apesar de terem de tratar de todas as esposas da mesma forma, o homem pode passar mais tempo com as que não tenham sido casadas anteriormente e com as que sejam mais novas.

Pretendem, também, autorizar a violação dentro do casamento, onde o homem tem o direito de ter relações sexuais com a mulher independentemente da vontade dela.

Para além disso, o projeto de lei ainda cria dificuldades e entraves no pedido de divórcio às mulheres.

A proposta, que foi apresentada em outubro, vai ser discutida no Parlamento depois das eleições de abril. in visão 10.04.2014

Colesterol: Medicamentos podem ajudar disfunção erétil

A disfunção erétil pode ser tratada com medicamentos para reduzir o colesterol, segundo um estudo divulgado na passada sexta-feira. O mesmo dá conta que os homens são capazes de melhorar as suas capacidades sexuais através do consumo de estaninas, inibidores de colesterol.


As conclusões foram apresentadas numa conferência da Sociedade Americana de Cardiologia, tendo por base a análise de onze diferentes trabalhos sobre a disfunção erétil e as estaninas, onde várias amostras de homens foram questionados sobre a capacidade sexual, numa escala de zero a cinco pontos.

Entre aqueles que tinham o colesterol alto e disfunção erétil, a toma de estaninas levou a um aumento significativo das duas capacidades sexuais, promovendo a função erétil em cerca de 24%.


Colesterol: Medicamentos podem ajudar disfunção erétil

"O aumento das taxas de função erétil através das estatinas variou entre um terço e metade do que se tem vindo a verificar com drogas como Viagra, Cialis ou Levitra", refere John Kostis, diretor do Instituto Cardiovascular e diretor adjunto de investigação cardiovascular na escola médica Robert Wood Johnson, citado pela Lusa.


Segundo o responsável, os medicamentos podem ajudar na disfunção erétil através da dilatação dos vasos sanguíneos e do aumento do fluxo de sangue até ao pénis. Embora as estatinas não sejam recomendadas como tratamento primário da disfunção erétil, em pacientes com colesterol elevado, o benefício adicional pode encorajar mais homens com colesterol a tomar os medicamentos.

O especialista lembra, no entanto, que as estatinas podem ser "uma faca de dois gumes", já que outros estudos dão conta da possibilidade de uma consequente redução dos níveis de testosterona, o que diminui o desejo e a energia sexual. Para já, os benefícios das estatinas prevalecem sobre os malefícios em dez dos onze estudos feitos. Notícia sugerida por Patrícia Guedes in boasnoticias 31.03.2014

Consulta de Sexologia em Castelo Branco - Euromedic

A consulta de Sexologia Clínica em Castelo Branco, é de cariz multidisciplinar, encontra-se articulada com um leque variado de especialidades tais como Medicina Interna, Urologia/Andrologia, Ginecologia, Psiquiatria, Endocrinologia, entre outras. Que em conjunto, visam o bem estar sexual físico e psicológico do utente. Dependendo das problemáticas assim são as faixas etárias que aderem a esta consulta (Crianças - Adolescentes e Adultos). Esta consulta está associada à especialidade de Psicologia Clínica, tendo encaminhamento para as outras especialidades supra referidas.

Adultos
  • Desenvolvimento sexual
  • Disfunção erétil (perda de ereção)
  • Ejaculação rápida
  • Anejaculação
  • Ejaculação retrógrada
  • Anorgasmia
  • Desejo sexual hipoativo
  • Vaginismo
  • Abuso sexual
  • Parafilias

Adolescentes

  • Informação sobre sexualidade
  • Proteção das DST's
  • Acompanhamento em disfunções sexuais iniciais
  • Dúvidas sobre contraceção
  • Problemáticas relacionais afetivas

Crianças

  • Enurese
  • Ecoprese
  • Identidade/ Género
E todas as outras situações psicológicas que possam estar envolvidas nas dificuldades sexuais.

MORADA: Quinta da Milhã - Estrada do Salgueiro, Castelo Branco

Contacto para marcação:272 348 860


http://www.euromedic.pt
(Informe-se sobre convenções de seguros para a consulta, na Clínica).



Consultas aos sábados no período da manhã!

Justiça australiana reconhece terceira opção no registo do género

O Supremo Tribunal da Austrália aceitou a possibilidade de uma pessoa poder ser reconhecida perante o Estado como tendo um “género neutro”, além das actuais opções entre feminino e masculino – tornando-se um dos poucos países a admitir esta variante.
Norrie recusa-se a ser do sexo masculino ou feminino AFP

De acordo com a decisão judicial, “uma pessoa pode não ser nem do sexo masculino nem do sexo feminino” e “é autorizado o registo de uma pessoa como sendo de um género não especificado”. A decisão, explica a AFP, foi tomada na sequência de um recurso interposto no tribunal de Nova Gales do Sul, que pretendia ver rejeitada uma decisão que já previa a existência da terceira hipótese.

Em 2010, uma pessoa australiana com o nome Norrie, activista pela igualdade de género e que não se identifica como homem ou mulher, deu início a uma batalha legal para poder registar-se como tendo um género “não especificado” – depois de em 1989 se ter submetido a uma cirurgia de mudança de sexo. Norrie registou-se com esta terceira opção, mas poucos meses depois a designação foi-lhe negada por ser ilegal. Norrie disse considerar-se “assassinado socialmente”, pelo que levou o caso ao tribunal de recurso de Nova Gales do Sul, que lhe deu razão em meados de 2013.

Só que a decisão mereceu contestação e acabou nas mãos do Supremo, que agora a confirmou. Norrie, em reacção à nova decisão, citado pela AFP, disse-se “eufórico” e acrescentou que espera que as pessoas percebam que não existem apenas duas opções quando se fala em género sexual.

Porém, de acordo com a decisão judicial, para uma pessoa poder optar pelo “género neutro” terá de juntar alguma documentação médica que justifique a decisão. As consequências no casamento também permanecem por esclarecer, uma vez que o país não reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Em reacção à decisão do tribunal, Anna Brown, jurista do Centro para os Direitos Humanos, uma associação australiana, congratulou-se com o passo dado, mas alertou à AFP que é “essencial que o sistema legislativo reflicta em completo a realidade da diversidade de géneros na sociedade”. À mesma agência, Samuel Rutherford, director do grupo militante australiano Gender Agenda, destacou que, mais do que uma decisão com efeitos práticos, é “um caminho em direcção à igualdade e contra a discriminação”.

A decisão segue-se ao que já foi feito noutros países, como por exemplo a Alemanha, que, desde Novembro, passou a admitir uma terceira opção de registo para os recém-nascidos. No registo de nascimento passou a existir, além das opções feminino e masculino, a opção "indefinido", que irá indicar que o sexo biológico da criança não pode ser confirmado de forma inequívoca no nascimento, para evitar que médicos e pais tenham de decidir de forma rápida e sem informação suficiente.

A medida permite que a criança com características dos dois sexos (hermafrodita ou intersexual) registe o seu género sexual mais tarde na sua vida adulta, quando ficar definida a sua genitália, se esse for o caso. A nova legislação permite ainda ao indivíduo que fique registado sem ser do sexo feminino ou masculino.

Além da Alemanha, também a Austrália e a Nova Zelândia já permitiam a opção do terceiro género aos seus cidadãos e que a mesma fosse indicada em documentos como o passaporte. Estes países reconhecem que nem tudo se esgota num sistema de dois sexos e que, além do sexo masculino e feminino, há pessoas intersexuais, com características masculinas e femininas, como os hermafroditas e os pseudo-hermafroditas (num hermafrodita há simultaneamente tecido ovárico e testicular, enquanto um pseudo-hermafrodita só tem ou testículos ou ovários e os genitais externos são do outro sexo). in publico 02.04.2014

Infeções por HIV descem 29%

Os novos casos de infeções por HIV tiveram uma redução de 29% em 2013 face aos dados do ano anterior. O director do Programa Nacional para a infeção VIH e SIDA, António Diniz, revelou esta manhã de terça-feira, no Parlamento, em Lisboa, que em 2012 foram registados 1525 casos. Um ano depois esse valor desceu para 1087.
António Diniz explica essa descida com o cumprimento das políticas adotadas nessa área. O mesmo responsável, acredita que embora os dados ainda sejam preliminares, está assim afastado o pesadelo que atingiu a Grécia e a Roménia onde explodiram o número de novos casos de HIV.

No encontro sobre "Políticas de Droga e Saúde", António Diniz acrescentou que o número de infetados com seringas desceu de 125 em 2012 para 71 no último ano.

A maior parte dos casos ocorreram no distrito de Lisboa, como 23, Porto 12, Setúbal 11 e Faro 5. A redução de casos foi acompanhada por uma diminuição de seringas entregues de uma forma gratuita. Em 2012 foram distribuídas cerca de um milhão, um ano mais tarde 950 mil, ou seja, 87% desse valor. Os últimos dados disponibilizados são de janeiro deste ano com a entrega de 67 mil. António Diniz avançou que este mês será debatido com as associações representativas das farmacias a reposição da troca de seringas.

No encontro, o secretário de Estado adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa, defendeu que "a discussão sobre a legalização da cannabis para fins terapêiuticos é inevitável". Leal da Costa adiantou ser "contra a legalização, por existirem alternativas mais eficazes" . "Não há matérias tabús", acrescentou depois de referir a necessidade da sociedade também refletir sobre o uso de drogas em salas de injeção medicamente assisitidas e a existência de trabalhadores do sexo.

Por sua vez, João Goulão, diretor do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, referiu que há dados que indicam um recrusdescimento dos casos de recaída no consumo de heroína de pessoas na faixa etária dos 40 a 50 anos. In correio da manha 01.04.2014

Cientistas descobrem ponto de fraqueza no vírus da SIDA

Investigadores europeus identificam zona de ligação entre proteína essencial no Vírus da Imunodeficiência Humana e anticorpo com capacidade de neutralizar ação do vírus. Um avanço que pode ser crucial para desenvolvimento de uma vacina contra a SIDA.

As terapias antirretrovirais são hoje utilizadas com sucesso para controlar as infeções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) em milhões de pessoas em todo o mundo, mas persistem problemas relacionados com a mesma, como os altos custos da terapia e a incapacidade de destruir o vírus, deixando-o apenas adormecido. 

A “luta” da ciência pelo desenvolvimento de uma vacina eficaz contra o vírus da SIDA persiste há décadas, mas até agora sem sucesso, dado que o VIH tem uma grande capacidade de fugir da ação do sistema imunitário humano. 

Uma das mais importantes linhas de investigação no desenvolvimento de vacinas contra o VIH decorre ao nível da identificação e indução de anticorpos que consigam neutralizar a ação do vírus e agora uma equipa de investigadores europeus apresenta um grande avanço neste sentido. 

Na revista científica The Journal of Biology Chemistry, investigadores da Universidade de Granada, em Espanha, anunciam que descobriram um mecanismo na relação entre a proteína gp41 - essencial na formação da bainha do VIH – e um anticorpo (2F5) que é fundamental para neutralizar o vírus. 

Os investigadores indicam que descobriram que existe uma interação alostérica entre a proteína gp41 e o anticorpo 2F5, ou seja, que existe um mecanismo em que as enzimas podem ser ativadas ou desativadas. 

A proteína gp41 é aqui essencial porque desempenha um importante papel para o vírus invadir os linfócitos T (células do sistema imunitário) e para promover a fusão entre as membranas das células e as do vírus, permitindo que o VIH prolifere no organismo. 

O que os cientistas descobriram é que o anticorpo 2F5 reconhece um epítodo na proteína gp41. O epítodo é um local de ligação específico que pode ser reconhecido por um anticorpo e dessa forma ativar uma resposta do sistema imunitário. 

Assim, o anticorpo 2F5 ao ligar-se à proteína através deste epítodo tem a capacidade de bloquear a fusão entre as membranas do vírus e das células e desta forma proteger as células de serem infetadas. 

Francisco Conejero Lara, investigador da Universidade de Granada e principal autor do artigo, explica, citado em comunicado da Universidade, que «um dos principais objetivos da atual investigação em vacinas para o VIH consiste em induzir anticorpos neutralizantes semelhantes à via de imunização 2F5 usando uma vacina apropriada».

Por isso, acrescenta o investigador «os estudos sobre como o 2F5 reconhece o seu epítopo na gp41 são fundamentais, já que podem fornecer a forma de como desenhar vacinas efetivas».
fonte: tv ciencia 17.03.2014